sexta-feira, agosto 26, 2005

cidades Iluminadas

Olá pessoal,
quebrando o jejum estou registrando essa materia que saiu na revista forbes brasil sobre cidades com redes sem fio no Brasil.

Depois de Piraí, agora é a vez de Rio das Ostras no Rio de Janeiro. A cidade de Ouro Preto.

Aos poucos a coisa vai crescendo, devagar.

abraco,
romulo

sábado, junho 04, 2005

TV em Banda Larga


Ainda no capítulo sem fim da convergência, vejam essa nova empresa americana que está oferecendo TV usando como recebimento de sinal uma banda larga ou uma conexão wireless Wi-fi.

Como todo negócio pioneiro ainda deve sofrer um pouco para ser apreciado por todos e também depende de um bom modelo de negócio e não apenas tecnologia. Isso quer dizer que depende da programação que será oferecida, do sistema de assinatura e dos serviços que vão junto.

Uma coisa é certa: Esse tipo de convergência está vindo à reboque do aumento da banda no acesso à Internet. Enquanto ainda estamos discutindo a distribuição no acesso, ainda muito restrito a poucos, já sabemos que 40% dos que tem acesso, no Brasil, o fazem com banda larga.

Essa integração entre TV e Internet ainda nao chegou por aqui, mas são coisas como essas que é possível ter quando o acesso é banda larga.

abraço,
romulo

quarta-feira, junho 01, 2005

Um cantinho Wi-Fi no interior de SP

A pequena cidade de Sud Mennucci, no noroeste do estado , transforma acesso gratuito à internet sem fio em projeto de inclusão digital

quinta-feira, abril 28, 2005

Repriorizando blogs

olá amigos,(até parece que alguém vem aqui...;) )
como vocês podem ver já faz algum tempo que não tenho postado neste blog. Isso se deve a várias mudanças pessoais ocorridas nos últimos meses.

Uma delas foi o início de um mestrado neste ano e isso significa menos horas blogando e mais horas lendo outras coisas além da net.

Por conta do objeto de pesquisa do mestrado (inclusão digital) devo dar mais prioridade ao outro blog que tenho sobre inclusão digital.

é isso.
abraço,
romulo

domingo, março 20, 2005

Mercado sem limites

O Senhor "mercado" nao tem limites para ampliar seu tamanho. Em pequsa realizada os EUA constatou-se que 14% das crianças americanas entre 10-11 anos já possuem um celular. Acontece que esta porcentagem é a mesma que existia em 2002 entre as crianças de 12 a 14 anos. Hoje, um a cada três jovems entre 12-14 anos têm seu próprio celular. Nas faixas etatárias de 15 a 17 esse numero sobe para 1/3.

Conclusão: a faixa etária do uso de telefones celulares está caindo. Cada vez mais, crianças, com idades cada vez menores, estão se tornando consumidoras de celular. É olhando para estes números que as empresas americanas de telefonia estão fazendo suas projeções de crescimento de mercado.

Qual o problema disso?

O problema é que as crianças são mais vulneráveis aos apelos da propaganda do que os adultos. Quem tem criança sabe do que estou falando. Crianças, tão novas assim, estão no início do seu entendimento do que é dinheiro e como usá-lo da melhor maneira. Além disso, a pesquisa citada neste artigo, constatou que essas crianças, usam o celular, não para falar, mas para passar o tempo com as outras funcionalidades do aparelho. Ou seja, era melhor ficar só com o videogame de mão.

No final das contas, as empresas de telefonia, em nome do crescimento da sua fatia no mercado, já estão desenvolvendo modelos mais simples, com apelos visuais e funcionalidades voltados para o uso infantil. A pergunta é: será que as crianças realmente estão precisando de consumir esse produto? A partir de que idade já é necessário o uso do celular?

Ao tentar crescer, às custas da fragilidade pscológica das crianças e apoiado na carga de pressão, já alta, que os pais levam em querer agradar seus filhos, comprando coisas, como substitutos do tempo que não conseguem comprar para estarem com seus filhos, o mercado de telefonia está no limite da ética, se já nao o ultrapassou.

até,
romulo

terça-feira, março 15, 2005

Marketing invisível = Marketing não-ético

Amigos,

Já tenho lido alguns artigos sobre marketing invisíveil, mkt subliminar, etc e cada vez que leio sobre isso reforço a opinião que isso é MKT de baixo nível. É fazer mkt da pior maneira possível, literalmente engando as pessoas, na sua forma mais vulnerável. No ano passado a CBS fez uma matéria sobre o assunto mostrando as questões éticas envolvidas.

Na matéria da Istoé Dinheiro acima, é dito que existe uma empresa no Brasil criada para fazer este tip de marketing chamada Espalhe. No site da empresa eles chamam de marketing de guerrilha.

Uma das ferramentas usadas nesse tipo de marketing são justamente os blogs. Pode ser um blog que voce esteja lendo e visitando, que você jura que é imparcial e pessoal, na verdade está sendo muito bem desenvolvido para sutilmente fazer você consumir uma marca, sem que você saiba o que está acontecendo.

Uma marca que usa este tipo de marketing para atingir seus consumidores corre sérios riscos de ter passado dos limites da ética. Os consumidores que se sentirem enganados com esta abordagem podem criar um repúdio pela marca e pelos valores que ela defende.

Fazer MKT assim é um desrespeito ao consumidor. E isso não tem nada a ver com marketing viral.

abraço,
romulo

domingo, fevereiro 27, 2005

BBC NEWS | Technology | Global digital divide 'narrowing'

amigos
Abre aspas:
O banco mundial questionou as Nações Unidas sobre a campanha de aumentar o uso e acessoa tecnologia em países pobres.

O argumento é que a população dos países pobres está rapidamente tendo acesso a Internet. Dessa forma a "brecha" digital está se fechando rapidamente.

Segundo o relatório metade da população mundial tem acesso a telefone fixo e 77% a rede mobile.
Fecha aspas

Essas declarações só servem para evidenciar o quanto o conceito de inclusão digital é superficial, tanto para quem diz que ele está aumentando, como para quem quer diminuir a exclusão digital.

Inclusão digital vai muito mais além do que o acesso. O acesso é só o primeiro passo embora esteja se tornando o único porque é o mais fácil de fazer e da notícia.

O mais difícil entretanto, é tornar essas pessoas com acesso, capazes de processar e produzir informação e conhecimento relevante para seu cotidiano e para sua comunidade. Isso é incluir digitalmente.

Existem vários índides de medir o grau de conectividade dentro dos países, mas não sei de nenhum deles que faça uma análise das mudanças sociais provocadas pela inclusão digital.

Só quando pensarmos para além do acesso e incluirmos na análise o uso efetivo da tecnologia é que poderemos ter um visão mais real do que é inclusão digital.

até

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Pirai Digital - A Coréia do Sul Brasileira

Amigos,
Que coisa boa é poder dizer que alguém está tentando fazer a coisa do jeito certo no Brasil.

A cidade de Piraí- RJ, com 23.600 habitantes elaborou um projeto de inclusão digital, universalização da teconlogia e fez uma rede wireless que cobre toda a cidade. O nome do projeto chama-se "Piraí Digital" e vocês podem ler o projeto todo clicando no link do título deste post.

Piraí foi citada pela Newsweek com "The humblest Digital City" entre outras cidades do mundo com projetos de tecnologia wireless. O projeto é elogiado pela sua ousadia dentro da realidade brasileira, onde apenas 6% dos usuários de internet têm banda larga, em Piraí banda larga é para todos e wireless.

Piraí, na minha lista, junta-se a Santa Rita do Sapucaí, como cidades Brasileiras, que com criatividade, estão se destacando, crescendo e incluindo toda sua população no mundo digital, em projetos que vão muito além do acesso à Internet. Em Piraí, as escolas, empresas e governo estão se beneficiando da rede wireless.

Um dia eu ainda vou lá estudar isso. Por enquanto, daqui, meus parabens a todos que estão se empenhando neste projeto.

até

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

The Wireless Weblog - wireless.weblogsinc.com

Este é um blog sobre wireless, mas ele tem uma diferença. Ele faz parte de uma família de blogs da Weblogs, Inc.

Essa empresa está se apresentando como uma nova forma de fazer jornalismo. Usando pessoas e seus blogs para produzir notícias especializadas.

A Business week disse que essa é uma das 5 empresas para se acompanhar em 05

até

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Problemas com o encoding do blog

Amigos,

Infelizmente tive um problema com o tipo de encoding que eu estava usando no site e por conta disso perdi todos os meus acentos em todos os posts. Como não vou mudar todos os acentos de todos os posts, fica meu pedido de desculpa se você for ler algum post antes deste aqui.

Tudo começou porque eu coloquei o RSS no blog e ao tentar lê-lo num rss reader descobri que não apareciam meus acentos. Descobri que não estava usando o encoding UTF-08. Ao tentar mudar para este encoding o blogger nao conseguiu fazer tudo ficar como tinha que ficar. São os problemas de usar um software em inglês e digitar em português.

Entretanto, como acredito que o futuro dos blogs será o uso cada vez mais frequente de RSS eu preciso deixar isso aqui preparado para quem se animar em assinar este blog.

Se você souber uma forma de corrigir as palavras do post passado me avise ( quero dizer, se você souber de uma forma que não seja mudar palavra por palavra )

até. ( agora com acento)

terça-feira, fevereiro 08, 2005

paradoxo da convergencia - II

O cliente hoje tem mais poder de informação e deveriam saber fazer melhores escolhas, mas justamente pela quantidade exarcebada de informação ele não sabe mais como decidir. Eles sabem muito de quase nada. Não muito de quase nada. A comunicação que deveria ser para o consumidor final acaba tendo que se dirigir para "especialistas", "experts". Estes é que estão fazendo a ponte até o consumidor final.

Mais informação X Pior Decisão


Acho que já falei aqui no Blog sobre isso, mas alguém que não é fotógrafo, já tentou escolher uma câmera fotográfica digital? E um celular? São tantos modelos e detalhes que fica difícil escolher qual o modelo e a marca mais adequada para você. Quanto mais tecnológico for o produto, quanto mais digital, mais difícil a escolha. Mesmo se você tiver uma marca de preferência ( de novo a marca faz um filtro) ainda assim existem muitos modelos para escolher, sem contar que as marcas está o tempo todo tornado seus próprios modelos obsoletos e lhe oferendo o último modelo. O que fazer? Existem várias opções.

A mais simples é "confiar" no vendedor, se você tiver fazendo a compra off-line e se não quer perder muito tempo comparando e escolhendo, mas você sabe que o vendedor não sabe tudo. Você sabe que não é a melhor forma de comprar, ainda mais se o preço do produto for "apimentado". Então você procura outra alternativa para escolher. Qual é?

O que uma grande parte de nós acaba fazendo é conversar com alguém do círculo de amigos, ou da família, que "entende" melhor do que você sobre o assunto. O que conta nessa hora é que precisamos de alguém em que realmente confiamos. Nem sempre nosso “expert” sabe realmente tudo, mas não confiamos nele. Então, voltando para nosso ponto inicial, na era da convergência, onde todas as mídias podem ser acessadas por todos os meios, em vários formatos, de qualquer lugar e a qualquer hora, o que nós temos é uma overdose de informação sobre produtos, cada vez mais sofisticados e complicados.

A facilidade de acesso à informação deveria nos ajudar a escolher melhor, mas acabamos nos perdendo nessa infinidade de informação e procurando ajuda em intermédiários. Pessoas de confianças. Se isso é verdade, o marketing na era da convergência deveria ser dirigido, prioritariamente para essas agentes intermédiários, filtradores da informação. O site epinions é baseado neste conceito. E nome deste tipo de marketing é marketing viral. O Seth Godin escreveu um livro chamado Ideavirus sobre o assunto e que voce pode fazer o download dele na Internet. Tem também um cara chamado Malcom Gladwell, que escreveu um livro chamado The Tipping Point ( traduzido como o ponto do desequilíbrio) que também fala sobre isso. Mas não se engane. Se você, só porque já ouviu falar de Mkt Viral, mas não leu nada sobre isso, vai pensar que é só colocar um "envie para um amigo" na sua página e já está fazendo Mkt viral. Não existe engano maior.


O que estamos falando aqui é muito mais do que cabe neste pequeno post. Por enquanto o ponto é vivemos um paradoxo de muita informação e pouca decisão e por isso precisamos de intermediários que nos ajudem a filtrar a informação. Para quem vende significa que antes de chegar no consumidor final é preciso mirar nesse grupo menor que espalham melhor a informação e não são jornalistas. até

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

Nova funcionalidade no blog - Site Feed

ol�,

Este post � s� para informar que acabei de acrescentar uma nova funcionalidade no blog chamada de "site feed". Se voc� j� sabe do que se trata e j� usa algum software agregador de conte�do e de blogs, agora voce j� vai poder incluir este blog na sua lista e l�-lo sem precisar vir at� aqui.... Mas, se voc� faz parte da grande maioria que n�o tem a menor id�ia do que estou falando, deixa eu explicar.

Se voc� olhar no final da coluna da direita deste blog vai encontrar uma �rea chamada "Site Feed" com um link abaixo chamado de "Atom". Se voc� clicar neste link ver� o conte�do do blog em outra formata��o. Para qu� serve isso?

Existem softwares chamados de agregadores, content syndication, news aggregator etc, que conseguem ler esse formato. Esses softwares tamb�m conseguem ler outros formatos como RSS e XML. Atrav�s deles voc� pode cadastrar v�rios sites de conte�do e blogs e acompanhar todos eles em tempo real, se voc� quiser, sem precisar acess�-los um a um o tempo todo. � uma �tima forma de se manter atualizado sem gastar tempo navegando pela web. Voc� acessa tudo de um s� lugar e se interessar pode ir ao site ver detalhes da not�cia.

Estou testando um desses softwares. Ele se chama BlogExpress. Tem uma boa interface, mas j� encontrei alguns pontos negativos. Al�m de precisar do componente Microsoft .NET Framework 1.1 Runtime para funcionar (eu tive que baixar isso do site da MS) ele n�o sabe l� os acentos em portugu�s. Ent�o todas as palavras com acentos saem faltando letras. Ent�o eu n�o o recomendo. Ainda n�o testei outros. Se voc� souber de um bom, me fale.

at�.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Os paradoxos da converg�ncia - I

Recentemente, lendo a monografia de um amigo sobre planejamento de publicidade em um cen�rio de converg�ncia de m�dias, cheguei a conclus�o que vivemos hoje uma s�rie de paradoxos sobre o marketing e esse novo cen�rio tecnol�gico que estamos come�ando a experimentar. Gostaria de compartilhar com voc�s uma s�rie de posts que estou chamando de Paradoxos da converg�ncia, onde rapidamente pretendo mostrar alguns desses paradoxos.


O primeiro deles � o paradoxo da permiss�o x intrus�o.

Por um lado, estamos vendo que o marketing de massa j� n�o � mais dominante como solu��o de comunica��o, por uma s�rie de raz�es:

1. Diminui��o da audi�ncia de televis�o aberta e crescimento de TV a cabo e uso da Internet.

2. Prolifera��o de canais de comunica��o com clientes distribuidos em Central de atendimento, Internet, TV e R�dio, outdoors, revistas etc.

3. Fragmenta��o da audi�ncia em R�dio, TV e Revistas. � o desdobramento da prolifera��o.

O Resultado disso � uma perda da aten��o dos poss�veis clientes. A aten��o est� fragmentada. Vale muito hoje conseguir a aten��o do consumidor para o que se est� comunicando. Vivemos cerdados por m�dia e isso nos leva a ter que selecionar o que queremos dar aten��o.

Uma boa rea��o seria iniciar um di�logo de permiss�o com o consumidor para ter a sua aten��o. A m�dia de massa, deveria ser usada n�o para vender necessariamente, mas para convidar voc� para iniciar conversa mais calma, pessoal e relevante. At� que essa conversa ofere�a a voc� um produto e servi�o realmente �til e de qualidade. Numa rela��o constru�da sobre valores como transpar�ncia, seguran�a e confian�a entre a empresa e seu potencial cliente. Resumidamente esse � um mundo bonito, �tico e bom, tanto para quem vende como para quem compra.

Acontece que o que estamos vendo � a rea��o mais comum est� sendo o inverso disso. A fragmenta��o da aten��o dos consumidores est� levando as empresas a serem cada vez mais intrusivas e incovenientes. Um r�pido exemplo disso � a m�dia nos cinemas. Antes do filme voc� assistia trailers de outros filmes, agora est� cada vez mais cheio de comerciais. Nem diferente eles s�o.

A converg�ncia de m�dias, tecnologias e dispositivos wireless pode aumentar ainda mais esse paradoxo. De um lado temos tecnologia e informa��o suficientes para fazer marketing que seja �tico, relevante, focado e �til para os consumidores. Por outro lado essa mesma converg�ncia pode nos levar a um abuso ( na verdade j� existe sinais de que j� est� levando a isso) e a uma intrus�o cada vez maior na rela��o entre consumidor e empresas.

Esse � o primeiro paradoxo da converg�ncia.

at�

sábado, janeiro 29, 2005

convergencia, sim, mas n�o � s� isso.


"Fus�o de computador de m�o, agenda pessoal e telefone celular - com poder in�dito de receber e processar e-mails - ele � um instrumento de trabalho de caracter�sticas in�ditas.

Nesta semana tive o prazer de participar de uma banca examinadora de um amigo que estava se formando em comunica��o. Sua monografia era sobre o planejamento publicit�rio em um cen�rio de converg�ncia de m�dia.

Ao terminar de ler aquela monografia percebi que este cen�rio de converg�ncia est� se tornando, na verdade, um verdadeiro paradoxo para o marketing e a comunica��o. Um deleles � que, se por um lado o consumidor tem muito mais informa��o dispon�vel para decidir sobre o que consumir e se o poder est� sendo transferido do vendedor para o comprador, por outro lado, como escreveu meu amigo em sua monografia, n�s vivemos em um mundo hipermediado, ou seja, saturado de m�dia, ao ponto de, como j� disse aqui, n�o aguentarmos mais tanta propaganda por todos os lados.

A pergunta �: como sair disso? Foi isso que eu perguntei a ele durante a apresenta��o.

Uma das respostas que ele me deu foi que a marca tem uma importancia fundamental. � tao dif�cil decidir, s�o tantas op��es, � tanta informa��o, que o consumidor precisa simplificar e estabelecer uma rela��o de confian�a com uma marca. Ele vai admitir at� alguns erros se os valores que a marca persegue s�o os que ele identifica. Um bom exemplo disso � a Apple.

Estou dizendo isso para falar da Tim. A tim est�, de forma insistente, o tempo todo associando a sua marca � inova��o e ao pioneirismo. Ela foi a primeira a falar de MMS e agora est� trazendo o blackberry. O produto � exelente, tem todas aquelas funcionalidades que voces podem ver com mais detalhes na mat�ria da revista. � s� clicar no link do t�tulo deste post, como voc�s j� sabem. Mas o que vai fazer esse produto "pegar" n�o � ele sozinho. � o fato de que ele est� sendo trazido para o Brasil pela Tim.

Eu gostaria muito de poder comparar os n�meros de venda do Blackberry com as vendas do Palm Tungsten da Claro. Olhando para as caracter�sticas os dois produtos fazem o mesmo. O palm da Claro tem at� mais fun��es. Mas eu tenho certeza do sucesso alcan�ado.

Claro que algu�m lendo isso que estou dizendo vai comentar que estou simplificando demais a hist�ria. Sucesso de um novo produto est� relacionado a capacidade de distrui��o, mercado onde ser� disseminado a inova��o, etc. Mas com tudo isso estou dizendo que n�s n�o aguentamos mais decidir a todo momento qual a melhor tecnologia que est� no mercado. Isso cansa. O que o mercado vai ter que fazer? Confiar! como ele confia? ele precisa confiar na consist�ncia de uma marca, suportar alguns erros dessa marca, mas ficar com ela se ele transmite uma mensagem consistente com a qual ele quer se relacionar. Nesse caso acredito que a Tim est� conseguindo associar sua marca com inova��o e talvez isso fa�a toda a diferen�a.

at�.

terça-feira, janeiro 25, 2005

A febre celular


A febre celular
Com 65,6 milh�es de usu�rios de celulares
em 2004, Brasil tem a maior taxa de
crescimento em todo o planeta

Desses n�meros astron�micos eu gostaria de destacar um par�grafo desta mat�ria:

"Uma das caracter�sticas que fazem do Brasil um dos l�deres desse mercado � o consumo uniforme dos celulares por todas as classes sociais, com destaque para os mais pobres. Dos celulares em opera��o no Pa�s, 80% s�o do sistema pr�-pago. O IBGE estima que da renda mensal do brasileiro que ganha R$ 1.800, 0,6% est� comprometida com o telefone celular. Parece pouco, mas � o mesmo que se gasta com artigos de limpeza e roupas de crian�a, e o dobro do que os brasileiros gastam por m�s com a compra de �lcool combust�vel. Tudo indica que a possibilidade de mandar e receber chamadas a qualquer momento e em qualquer lugar tornou-se, mais que um luxo, uma necessidade. "

Isso � pior que o Tsunami!. As pessoas, especialmente os mais pobres, est�o deixando de comprar comida para comprar celular. Ser� que o luxo virou mesmo necessidade? Ou o desejo de status, inalcan�ado por outros meios, encontrou uma v�lvula de escape. O pobre continua pobre, mas agora ele tem celular. Ah bom! agora est� tudo melhor.

at�.