sexta-feira, outubro 22, 2004

Google � a empresa que mais cresce nos EUA

Esta not�cia n�o � sobre wireless diretamente mas quero fazer um coment�rio sobre ela. Primeiro vejam os detalhes:

Segundo o levantamento realizado pela companhia Deloitte & Touche, a receita do Google saltou de US$ 220 mil em 1999 para US$ 961,8 milh�es no ano passado, um crescimento de incr�veis 437.000%

S�o n�meros fabulosos para qualquer empresa em qualquer �poca da hist�ria ( acho ). Logo, logo v�o aparecer os livros de managament, com uma nova teoria de ter sucesso nos neg�cios baseada no sucesso do google. A hist�ria se repete, algu�m ganham dinheiro fazendo a coisa certa e outros ganham dinheiro contando para outros qual foi a coisa que deu certo.

Eu n�o vou escrever um livro sobre o Google, mas vou dar a minha dica de como se chega at� este n�mero. Antes, preciso dizer que como internauta sou f� da Marca google e utilizo v�rios dos servi�os oferecidos por esta empresa. Estou escrevendo este post no "blog this" do "blogger" que s�o do Google. Utilizo o "gmail" e o "google desktop" para organizar meus e-mails e para encontrar coisas no meu computador. Encontro not�cias para colocar neste blog usando o "google alert" e a minha experi�ncia de navega��o de de busca por informa��es na web fica mais f�cil porque utilizo o "google toolbar".

Todos os servi�os s�o excelentes, f�ceis de usar e realmente �teis para minha vida on-line. O conjunto deles por se s� j� s�o respons�veis por boa parte deste fenomenal crescimento da receita. Mas acredito que existe algo no google que o difere das empresas digitais at� o momento. Se eu fosse dar um nome para isso eu chamaria de Marketing invis�vel ou Marketing silencioso ( os nomes nao s�o nada originais).

A diferen�a est� na forma como o Google faz dinheiro. Uma nova forma de fazer publicidade dentro dos seus servi�os. como assim? Uma das teclas mais batidas neste blog � o que tenho dito sobre a invas�o que os consumidores modernos enfrentam em sua privacidade de forma cada vez mais brutal na era digital. Antes eram apenas os banners e pop-ups, mas agora o marketing intrusivo est� se espalhando por todos os cantos da vida digital que levamos. A publicidade n�o muda a forma desde da inven��o do marketing de massa na d�cada de 50 do s�c. passado. Recentemente escrevi aqui no blog que os celulares ser�o a pr�xima fronteira digital a ser invadida pelo marketing mal-educado e intrusivo das empresas. Em breve teremos propaganda lindas, com som e imagem na tela do celular, sem que tenhamos pedido para que receber a informa��o. O Google rejeita esta forma de fazer propaganda e desde seu in�cio tem sido pioneiro numa nova forma de usar o espa�o de seus servi�os para oferecer e apresentar novos produtos.

Em primeiro lugar eles n�o usam banner em lugar algum do seu site de busca. Tamb�m n�o usam banner em lugar algum do seu servi�o de e-mail gratuito e retiraram do blogger o banner que ficava no topo da p�gina el lan�aram o o "blogger adsense". Um servi�o de propaganda onde voc� autoriza a publicidade em seu blogger, mas ganha por isso. O que ele usa � algo que eu chamo de Marketing contextual ( j� abandonei os nomes que sugeri acima). Usando apenas textos ele apresentam links e informa��es que tenham alguma rela��o com o contexto da busca, do e-mail, ou do assunto do blog que voc� est� publicando. Para isso ele utiliza todo o poder do algor�timo da sua m�quina de busca para fazer estas correla��es o mais preciso poss�vel.

N�o � que eles acertam sempre. Ja li cr�ticas a essa ferramenta onde o articulista mostrava a imagem de uma not�cia dizendo que o governo americano tinha s�rias resist�ncias � presen�a de farm�cias on-line devido os perigos envolvidos na venda de alguns medicamentos e, ao lado da not�cia, o google apresentava links para v�rias drograrias on-line. Ou seja, seu algor�timo n�o estava preparado para saber que, se uma informa��o vai contra um determinado produto, n�o � boa pol�tica apresentar justamente aquele produto para o leitor da informa��o. Para a m�quina existia uma forte correla��o entre a not�cia, que provavelmente continha v�rias vezes o nome "farm�cia on-line" e os anunciantes de produtos com o mesmo nome da informa��o. Tamb�m existem cr�ticas ao e-mail gratuito do Google, o gmail, afirmando que para apresentar an�ncios correlacionados com o e-mail que voce est� lendo, a empresa precisa invadir sua caixa postal eletr�nica, ainda que sua indentidade continue an�nima. Conclus�o: N�o existe perfei��o ainda.

Entretanto, a forma como o google apresenta a propaganda, ou seja, sem banner, sem luzes piscando, sem pop-ups indesej�veis, sem nenhum layout mais destacado a n�o ser a posi��o em que aparece na tela, � algo novo, que procura respeitar os usu�rios e procura criar um ambiente de uso menos intrusivo, sujo, polu�do. Al�m disso a propaganda apresentada � pr�xima, tem rela��o com o assunto que voc� est� manipulando ou est� interessado. Quando isso acontece � como se tiv�ssemos voltado no tempo, at� o in�cio da propaganda onde seu objetivo era nos avisar que algo bom, �til e importante para a vida tinha chegado ao mercado.

N�o temos acesso aos resultados dessa forma de veicular an�ncios, mas o crescimento do faturamento anunciado hoje, parece indicar, pelo menos para mim, que os anunciantes est�o satisfeitos com o retorno obtido com suas a��es atrav�s dos produtos google. Resta saber, agora que o financeiro est� dando certo, que o mercado copie esse marketing do google. O mundo ficaria menos polu�do de imagens, sons e textos sobre coisas que n�o nos interessa, nunca pedimos para ser informados da sua exist�ncia, jamais compraremos e, o pior, coisas das quais n�o temos a menor necessidade.

at�,
romulo

terça-feira, outubro 19, 2004

A publicidade vai conquistar a telinha

A publicidade est� chegando na tela dos celulares. Este artigo da revista Teletime conta um pouco sobre isso e mostra o potencial do canal.

Eu repito o que est� cada dia mais claro para mim. O grande desafio do marketing daqui em diante � saber fazer marketing sem invadir a privacidade do cliente, sem fazer um marketing intrusivo.

� medida em que a propaganda chega ao canal mais pessoal at� agora, como � o caso do celular, ela pode fazer algo extremamente focado, �til e relevante e ao mesmo tempo pode desagradar completamente o consumidor.

A TV � m�dia de massa, na internet j� � possivel acompanhar o uso de um computador mesmo que o usu�rio n�o seja identificado, mas ainda assim pode ser que o mesmo computador seja usado por duas ou tr�s pessoas. Mas com o celular � diferente. Cada um tem o seu. O que for enviado para meu n�mero ser� visto por mim.

A falta de vis�o de marketing de relacionamento das operadoras impediu que elas tivessem um cadastro mais rico dos seus usu�rios. O que ela sabe sobre cada um dos donos dos celulares? O que ela sabe sobre gostos, estilo de vida, prefer�ncias? Nada ou quase nada. Por isso na hora de lan�ar um novo produto s� sobra a idade como vari�vel de perfil do cliente.

Chegou a hora do marketing individualizado. Ou ser� algo muito �til ou ser� desastre para n�s consumidores. Infelizmente o hist�rico da propaganda at� aqui n�o nos anima muito. Eles s�o viciados no marketing de massa.

at�,
romulo

quarta-feira, outubro 13, 2004

Caiu na boca do povo

Eu nao poderia deixar de colocar a capa da veja da semana passada aqui no Blog. Saiu na veja � porque a coisa j� est� na boca do povo. Falando s�rio, esta mat�ria ilustra bem a penetra��o e o grau de influ�ncia que as tecnologias wireless j� est�o tomando dentro do cotidiano das pessoas.
at�,
romulo


capa da veja de 06 de outubro de 2004

segunda-feira, outubro 11, 2004

O google torna-se mobile

O Google, famoso servi�o de procura da Internet, agora alastra seus servi�os para celular e PDA�s. Atrav�s de SMS do celular j� � poss�vel nos EUA realizar a busca de diversas informa��es usando a intelig�ncia do google.
Na lista das informa��es dispon�veis para busca est�o:

1. Endere�os comercias. Voc� digita o produto e um CEP e recebe a lista de empresas naquele CEP

2. Endere�os residenciais. Voc� digita o nome e a cidade e recebe o endere�o e telefone solicitado

3. Pre�o de produtos. Voc� digita o nome do produto e recebe os melhores pre�os daquele produto no mercado.

4. Defini��es. Voc� digita uma palavra e recebe sua defini��o e significado

5. Pesos e medidas. Voce digita um valor e recebe a o peso ou medida em outra m�trica.

Por enquanto o servi�o � apenas nos EUA. Mas j� d� para dar uma id�ia do que � poss�vel fazer por aqui. De imediato dois servi�os aparecem na nossa lembran�a. As informa��es de CEP dos Correios e a lista telef�nica das empresas de telefonias.

� f�cil imaginar como a combina��o desses servi�os podem trazer novidades por aqui.

at�,
romulo


Tela do servi�o de busca do Google no Celular usando sms

segunda-feira, outubro 04, 2004

crian�as � vista, quer dizer no mapa

Amigos,
Encontrei mais um servi�o que utiliza a possibilidade de saber a localiza��o de um celular. O servi�o chamado "Kidsok" foi feito para os pais preocupados com seus filhos. Atrav�s do celular os pais acionam o servi�o e recebem na tela do seu celular um mapa mostrando a localiza��o do seu filho num raio de at� 1 km.

A possibilidade de localizar um outro celular vai criar uma s�rie de novos servi�os como esse. O que est� acontecendo que � um janela de novos servi�os est� se abrindo, logo isso ser� commodity, quem chegar primeiro vai levar vantagem. � a hora de ser criativo.
at�.
Romulo