quinta-feira, dezembro 16, 2004

Passagens de �nibus compradas via celular

Mais uma tentativa de usar o celular para micropagamentos est� sendo feita na Alemanha.

O que n�o gostei � que nessa tentativa � preciso encostar o celular em um leitor ao subir e descer do �nibus porque toda a solu��o est� dentro de um controlador de smartcard instalado dentro do celular.

Ou seja, o celular � apenas uma nova forma de se carregar o smartcard. Mas a compra continua sendo feito pelo smartcard. Antes ele estava em um cart�o e agora est�o colocando dentro do celular.

Hum.....nao gostei. Isso nao � wireless nem � m�vel. � fake.

at�

sábado, dezembro 11, 2004

A vivo chega na frente!

Amigos,
Ponto para a VIVO. A primeira operadora do pa�s a oferecer os servi�os de localiza��o de usu�rios de Celular. Com direito a mapa digital e tudo.

parabens!

quarta-feira, novembro 17, 2004

Cities find Wi-Fi future

Ainda pegando carona no artigo do IDG que citei no �ltimo post, gostaria de comentar sobre este artigo da CNN sobre o crescimento de cidades inteiras tendo acesso a Internet por wi-fi.

Aqui e ali v�o surgindo, principalmente nos EUA, governos locais que est�o provendo acesso a Internet de forma mais barata para seus cidad�os.

A pergunta �: isso faria sentido no Brasil? Talvez a resposta a esta pergunta faria mais sentido no meu outro blog sobre inclus�o digital ;), mas deu vontade de respond�-la aqui.

O governo brasileiro recentemente anunciou um programa chamado "pc conectado" onde pretende oferecer computador de baixo custo para popula��o de baixa renda. O programa ainda n�o saiu do papel e o dinheiro ainda � muito pouco para atender a necessidade que � grande.

confesso que olho com olhos desconfiados esse tipo de programa, mas fiquei pensando na combina��o de PC conectado + wireless. Talvez assim ter�amos realmente acesso a Internet para quem n�o pode pagar.

Certamente ainda temos um longo caminho para percorrer at� que tenhamos cidades brasileiras inteiras com wi-fi. Pois no momento, tem t�o pouca gente com computador que, se isso acontecesse, a pergunta seria: acesso para quem cara-p�lida?

at�

romulo

TIME: Wireless Society

Essa passou e nem fiquei sabendo, mas tenho que registrar aqui. A revista time dedicou uma materia de capa chamada "the wireless society" com v�rios artigos sobre o uso, principalmente da tecnologia wireless.

Para ser justo, eu fiquei sabendo dessa capa lendo uma outra mat�ria chamada "Pare o mundo que eu quero descer" que saiu na IDG Now. A mat�ria � mais informativa do que anal�tica, mas fala de que j� est�o surgindo iniciativas de cidades interiras ser tornando "sem fio". Nesta mat�ria tem v�rias cita��es de cidades ao redor do mundo com tecnologia wireless.

sexta-feira, outubro 22, 2004

Google � a empresa que mais cresce nos EUA

Esta not�cia n�o � sobre wireless diretamente mas quero fazer um coment�rio sobre ela. Primeiro vejam os detalhes:

Segundo o levantamento realizado pela companhia Deloitte & Touche, a receita do Google saltou de US$ 220 mil em 1999 para US$ 961,8 milh�es no ano passado, um crescimento de incr�veis 437.000%

S�o n�meros fabulosos para qualquer empresa em qualquer �poca da hist�ria ( acho ). Logo, logo v�o aparecer os livros de managament, com uma nova teoria de ter sucesso nos neg�cios baseada no sucesso do google. A hist�ria se repete, algu�m ganham dinheiro fazendo a coisa certa e outros ganham dinheiro contando para outros qual foi a coisa que deu certo.

Eu n�o vou escrever um livro sobre o Google, mas vou dar a minha dica de como se chega at� este n�mero. Antes, preciso dizer que como internauta sou f� da Marca google e utilizo v�rios dos servi�os oferecidos por esta empresa. Estou escrevendo este post no "blog this" do "blogger" que s�o do Google. Utilizo o "gmail" e o "google desktop" para organizar meus e-mails e para encontrar coisas no meu computador. Encontro not�cias para colocar neste blog usando o "google alert" e a minha experi�ncia de navega��o de de busca por informa��es na web fica mais f�cil porque utilizo o "google toolbar".

Todos os servi�os s�o excelentes, f�ceis de usar e realmente �teis para minha vida on-line. O conjunto deles por se s� j� s�o respons�veis por boa parte deste fenomenal crescimento da receita. Mas acredito que existe algo no google que o difere das empresas digitais at� o momento. Se eu fosse dar um nome para isso eu chamaria de Marketing invis�vel ou Marketing silencioso ( os nomes nao s�o nada originais).

A diferen�a est� na forma como o Google faz dinheiro. Uma nova forma de fazer publicidade dentro dos seus servi�os. como assim? Uma das teclas mais batidas neste blog � o que tenho dito sobre a invas�o que os consumidores modernos enfrentam em sua privacidade de forma cada vez mais brutal na era digital. Antes eram apenas os banners e pop-ups, mas agora o marketing intrusivo est� se espalhando por todos os cantos da vida digital que levamos. A publicidade n�o muda a forma desde da inven��o do marketing de massa na d�cada de 50 do s�c. passado. Recentemente escrevi aqui no blog que os celulares ser�o a pr�xima fronteira digital a ser invadida pelo marketing mal-educado e intrusivo das empresas. Em breve teremos propaganda lindas, com som e imagem na tela do celular, sem que tenhamos pedido para que receber a informa��o. O Google rejeita esta forma de fazer propaganda e desde seu in�cio tem sido pioneiro numa nova forma de usar o espa�o de seus servi�os para oferecer e apresentar novos produtos.

Em primeiro lugar eles n�o usam banner em lugar algum do seu site de busca. Tamb�m n�o usam banner em lugar algum do seu servi�o de e-mail gratuito e retiraram do blogger o banner que ficava no topo da p�gina el lan�aram o o "blogger adsense". Um servi�o de propaganda onde voc� autoriza a publicidade em seu blogger, mas ganha por isso. O que ele usa � algo que eu chamo de Marketing contextual ( j� abandonei os nomes que sugeri acima). Usando apenas textos ele apresentam links e informa��es que tenham alguma rela��o com o contexto da busca, do e-mail, ou do assunto do blog que voc� est� publicando. Para isso ele utiliza todo o poder do algor�timo da sua m�quina de busca para fazer estas correla��es o mais preciso poss�vel.

N�o � que eles acertam sempre. Ja li cr�ticas a essa ferramenta onde o articulista mostrava a imagem de uma not�cia dizendo que o governo americano tinha s�rias resist�ncias � presen�a de farm�cias on-line devido os perigos envolvidos na venda de alguns medicamentos e, ao lado da not�cia, o google apresentava links para v�rias drograrias on-line. Ou seja, seu algor�timo n�o estava preparado para saber que, se uma informa��o vai contra um determinado produto, n�o � boa pol�tica apresentar justamente aquele produto para o leitor da informa��o. Para a m�quina existia uma forte correla��o entre a not�cia, que provavelmente continha v�rias vezes o nome "farm�cia on-line" e os anunciantes de produtos com o mesmo nome da informa��o. Tamb�m existem cr�ticas ao e-mail gratuito do Google, o gmail, afirmando que para apresentar an�ncios correlacionados com o e-mail que voce est� lendo, a empresa precisa invadir sua caixa postal eletr�nica, ainda que sua indentidade continue an�nima. Conclus�o: N�o existe perfei��o ainda.

Entretanto, a forma como o google apresenta a propaganda, ou seja, sem banner, sem luzes piscando, sem pop-ups indesej�veis, sem nenhum layout mais destacado a n�o ser a posi��o em que aparece na tela, � algo novo, que procura respeitar os usu�rios e procura criar um ambiente de uso menos intrusivo, sujo, polu�do. Al�m disso a propaganda apresentada � pr�xima, tem rela��o com o assunto que voc� est� manipulando ou est� interessado. Quando isso acontece � como se tiv�ssemos voltado no tempo, at� o in�cio da propaganda onde seu objetivo era nos avisar que algo bom, �til e importante para a vida tinha chegado ao mercado.

N�o temos acesso aos resultados dessa forma de veicular an�ncios, mas o crescimento do faturamento anunciado hoje, parece indicar, pelo menos para mim, que os anunciantes est�o satisfeitos com o retorno obtido com suas a��es atrav�s dos produtos google. Resta saber, agora que o financeiro est� dando certo, que o mercado copie esse marketing do google. O mundo ficaria menos polu�do de imagens, sons e textos sobre coisas que n�o nos interessa, nunca pedimos para ser informados da sua exist�ncia, jamais compraremos e, o pior, coisas das quais n�o temos a menor necessidade.

at�,
romulo

terça-feira, outubro 19, 2004

A publicidade vai conquistar a telinha

A publicidade est� chegando na tela dos celulares. Este artigo da revista Teletime conta um pouco sobre isso e mostra o potencial do canal.

Eu repito o que est� cada dia mais claro para mim. O grande desafio do marketing daqui em diante � saber fazer marketing sem invadir a privacidade do cliente, sem fazer um marketing intrusivo.

� medida em que a propaganda chega ao canal mais pessoal at� agora, como � o caso do celular, ela pode fazer algo extremamente focado, �til e relevante e ao mesmo tempo pode desagradar completamente o consumidor.

A TV � m�dia de massa, na internet j� � possivel acompanhar o uso de um computador mesmo que o usu�rio n�o seja identificado, mas ainda assim pode ser que o mesmo computador seja usado por duas ou tr�s pessoas. Mas com o celular � diferente. Cada um tem o seu. O que for enviado para meu n�mero ser� visto por mim.

A falta de vis�o de marketing de relacionamento das operadoras impediu que elas tivessem um cadastro mais rico dos seus usu�rios. O que ela sabe sobre cada um dos donos dos celulares? O que ela sabe sobre gostos, estilo de vida, prefer�ncias? Nada ou quase nada. Por isso na hora de lan�ar um novo produto s� sobra a idade como vari�vel de perfil do cliente.

Chegou a hora do marketing individualizado. Ou ser� algo muito �til ou ser� desastre para n�s consumidores. Infelizmente o hist�rico da propaganda at� aqui n�o nos anima muito. Eles s�o viciados no marketing de massa.

at�,
romulo

quarta-feira, outubro 13, 2004

Caiu na boca do povo

Eu nao poderia deixar de colocar a capa da veja da semana passada aqui no Blog. Saiu na veja � porque a coisa j� est� na boca do povo. Falando s�rio, esta mat�ria ilustra bem a penetra��o e o grau de influ�ncia que as tecnologias wireless j� est�o tomando dentro do cotidiano das pessoas.
at�,
romulo


capa da veja de 06 de outubro de 2004

segunda-feira, outubro 11, 2004

O google torna-se mobile

O Google, famoso servi�o de procura da Internet, agora alastra seus servi�os para celular e PDA�s. Atrav�s de SMS do celular j� � poss�vel nos EUA realizar a busca de diversas informa��es usando a intelig�ncia do google.
Na lista das informa��es dispon�veis para busca est�o:

1. Endere�os comercias. Voc� digita o produto e um CEP e recebe a lista de empresas naquele CEP

2. Endere�os residenciais. Voc� digita o nome e a cidade e recebe o endere�o e telefone solicitado

3. Pre�o de produtos. Voc� digita o nome do produto e recebe os melhores pre�os daquele produto no mercado.

4. Defini��es. Voc� digita uma palavra e recebe sua defini��o e significado

5. Pesos e medidas. Voce digita um valor e recebe a o peso ou medida em outra m�trica.

Por enquanto o servi�o � apenas nos EUA. Mas j� d� para dar uma id�ia do que � poss�vel fazer por aqui. De imediato dois servi�os aparecem na nossa lembran�a. As informa��es de CEP dos Correios e a lista telef�nica das empresas de telefonias.

� f�cil imaginar como a combina��o desses servi�os podem trazer novidades por aqui.

at�,
romulo


Tela do servi�o de busca do Google no Celular usando sms

segunda-feira, outubro 04, 2004

crian�as � vista, quer dizer no mapa

Amigos,
Encontrei mais um servi�o que utiliza a possibilidade de saber a localiza��o de um celular. O servi�o chamado "Kidsok" foi feito para os pais preocupados com seus filhos. Atrav�s do celular os pais acionam o servi�o e recebem na tela do seu celular um mapa mostrando a localiza��o do seu filho num raio de at� 1 km.

A possibilidade de localizar um outro celular vai criar uma s�rie de novos servi�os como esse. O que est� acontecendo que � um janela de novos servi�os est� se abrindo, logo isso ser� commodity, quem chegar primeiro vai levar vantagem. � a hora de ser criativo.
at�.
Romulo


terça-feira, setembro 28, 2004

The case of mobile phones in Sitakund, Bangladesh

Aqui est� um artigo que faz tempo que estava tentando encontrar na internet. Uma avalia��o do uso de celulares em uma comunidade pobre.

Neste caso a comunidade � da �ndia e o artigo tenta apresentar algumas mudan�as que est�o acontecendo naquela comunidade.

O artigo n�o � ing�nuo e mostra tamb�m que as telecomunica��es est�o no controle de grandes grupos e nem sempre o acesso � tecnologia acontece como deveria.

Vale a pena dar uma lida.

quinta-feira, setembro 23, 2004

Celular com olfato!

O que voc�s acham de ter um celular que avisa voc� do seu pr�prio mau h�lito ou do bafo de cerveja em sua boca?

Parece incr�vel mas a Siemens est� tentando desenvolver exatamente isso. Eles v�o colocar um chip que mede menos de um mil�metro para detectar odores desagrad�veis. O que seriam odores "desagrad�veis" eu n�o sei, mas at� um "pum" vai poder ser sentido pelo tal do chip. E o que o telefone vai fazer?

Isso j� � outra hist�ria. A Siemens ainda n�o disse, mas imagine que voc� recebe um liga��o do seu pr�prio celular dizendo: "Alerta!, Alerta! afaste-se dela seu bafo est� muito forte". Um outro problema vai ser em alguns lugares onde o odor vai ser t�o generalizado que vai ter celular tocando o tempo todo. Experimenta pegar um �nibus lotado no fim do dia em qualquer lugar do pa�s.

Realmente, cada vez mais a fun��o de voz do celular vai ser cada vez mais secund�ria.

at�.
Romulo

quarta-feira, setembro 22, 2004

Mobile Marketing enfim!

Finalmente!Eu j� estava at� que esse blog nunca iria conseguir dar a not�cia de uma campanha de marketing usando tecnologia wireless, que nao fosse das pr�prias operadoras de Telecom.

At� agora s� falamos das possibilidades, mas nao tinha nenhum case. Isso acabou. A Procter & Gamble anunciou recentemente uma campanha de marketing nacional usando celulares e internet para sua linha de produtos de beleza chamada de "Herbal Essences" (Essencias Naturais?).

A campanha "Herbal Mobile" foi realizada pela m-qube que � uma empresa especialidade em Mobile Marketing sediada em Boston. Foi criado um clube dos interessados na linha de produtos. O cliente se cadastra na Internet e passa a ter acesso via celular a conte�do, imagens, ringtones, SMS etc. O Release da campanha diz que a PG quer fortalecer os la�os emocionais com seus consumidorese e provover a venda de produtos para cabelo.

Bom, n�o sei sei essa foi primeira campanha de marketing mobile feita por uma rede de varejo como a PG, mas � a primeira que tenho conhecimento. At� hoje n�s s� temos visto as pr�prias operadoras promovendo seus pr�prios produtos e servi�os. A entrada de uma companhia como a PG no mundo mobile pode abrir a porta para que outras do mesmo porte come�em a pensar em campanhas criadas especialmente para o mundo mobile.

Embora este case seja bem "tradicional" na forma como pretende fazer marketing, ou seja, atrav�s de pr�mios, apelando para emo��o, brindes como papeis de parede etc, n�o resta a d�vida que � o in�cio da explora��o de um novo canal de marketing "beyond the Internet".

at�,

romulo


Home Page da "Herbal Essence", linha de produtos da Procter & Gamble, com destaque para o Herbal Mobile no canto inferior direito

segunda-feira, setembro 20, 2004

57 milhoes de celulares: e Da�

A Anatel anunciou que chegamos a casa dos 57 milh�es de celuares no Brasil. Estamos crescendo 1 milh�o de celular por m�s. O ano pode terminar com um total de 62,8 milh�es de celulares em opera��o.

O que estes n�meros indicam?

Bom, indicam v�rias coisas, mas se este crescimento continuar assim nos pr�ximos anos come�a a aparecer no radar algumas possibilidades reais de se utilizar o celular como instrumento de inclus�o social. Por que?

Primeiro porque celular tem maior penetra��o nas classes C,D e E do que Internet, restrita �s classes A e B. Ele � mais barato e da� seu crescimento em larga escala.

Segundo porque al�m de estar se tornado massificado muito rapidamente, tamb�m est� crescendo o n�mero de servi�os e utilidades contidas em um aparelho de celular. Eles est�o se tornando mais sofisticados e multi-funcionais.

Embora ainda n�o esteja sendo explorados, varios servi�os p�blicos j� podiam estar dispon�veis atrav�s do celular. Pense nos servi�os que a Caixa Econ�mica poderia j� disponibilizar via celular e voc� ter� uma id�ia do que estou falando.

Al�m disso, muitos trabalhadores aut�nomos j� utilizam o celular como "escrit�rio ambulante". S�o bombeiros hidr�ulicos, chaveiros, pintores etc que podem ser encontrados e contratados por causa do celular. Essa massa de trabalhadores ja come�a a se organizar e algumas pesquisas j� come�am a ser feitas no sentido de quantificar o potencial do uso do celular como a que est� sendo conduzida pelo Economista Andr� Urani chamada "Expans�o da telefonia celular e redu��o da pobreza no Brasil".

Mas n�o apenas os trabalhadores aut�nomos podem se beneficiar deste crescimento. Tamb�m empresas que t�m como p�blico a camada de baixa renda da popula��o. O celular � um canal individual de distribui��o de produtos e servi�os, embora atualmente seja usado prioritariamente para o servi�o de voz.

Em todo caso, muita "�gua ainda vai rolar debaixo da ponte". A maioria dos celulares � de modelos simples, que n�o suportam aplicativos no pr�prio aparelho. A base ainda precisa ser renovada. O uso do celular, apesar da for�a das operadoras, ainda tem que passa por uma mudan�a cultural. Por enquanto somente os jovens usam celular para outras coisas al�m de falar.

Mas isso vai mudar e quem desconsiderar isso vai perder o bonde. Dessa vez perde mesmo.

at�.
romulo

sábado, setembro 18, 2004

RFID tags: The people say no

Privacidade parece ser um tema com o qual o Marketing ter� que lidar muito bem pelas pr�ximas d�cadas.

No artigo que est� que d� o t�tulo deste post fala-se da rea��o das pessoas ao uso dos Chips de RFID sob a pele humana. Parece coisa de fic��o cient�fica, mas infelizmente (eu acho) n�o �. J� existe gente achando que o implante do chip de RFID pode ser �til em alguns casos como em pris�es ou at� mesmo para combater os sequestros de pessoas na am�rica latina.

O fato � que j� existe um resort na Espanha chamado Baja Beach Club que j� utiliza o chip em seus clientes VIPs. Veja bem que � para os clientes vips. Com o chip implantado sobre a pele eles n�o precisam utilizar o cart�o de cr�dito tudo j� � descontado do chip! E tem mais. Os clientes v�o pagar 125 Euros para fazer o implante. Durma com essa.

Sem d�vida esse � um dos pontos com os quais os marketeiros v�o ter que refletir, ou seja, qual � o limite entre conhecer o cliente e invadir sua privacidade. Isso est� cada vez mais dif�cil de saber e a tecnologia torna essa barreira cada vez mais fr�gil de ser ultrapassada. Veja a foto abaixo.



cliente de um resort na espanha recebendo o implante do chip RFID sob a pele para ter atendimento VIP.

sexta-feira, setembro 10, 2004


Esse � o Romulo!

terça-feira, setembro 07, 2004

Telstra to offer VoIP to homes in 2005 -

Eu gosto de acompanhar a Telstra, companhia australiana, devido a sua semelhan�a com nossa BrasilTelecom.
J� devo ter falando dela aqui. Nao lembro. Mas a Telstra � o que a BrT quer ser quando crescer, ou seja, uma empresa de solu��es completas de telecom. A Telstra tem telefonia fixa, m�vel, Internet, parcerias com TV a cabo etc.

Essa not�cia nos informa que ela j� ir� oferecer VoIP em 2005. BrT acorda!

at�

Conhecimento: construindo pontes entre neg�cios e a sociedade

Nas �ltimas semanas enquanto o mundo dos neg�cios continuava a todo vapor, quebrando barreiras entre a comunica��o entre as pessoas atrav�s de novas tecnologias; enquanto o mundo se tornava mais sem fio, outros muros e barreiras estavam sendo construindo pelos pr�prios homens na sociedade em que vivemos.

Em S�o Paulo moradores de rua s�o covardemente assassinados por pessoas que n�o suportam a conviv�ncia com o pobre e o miser�vel. Mais recentemente, dezenas de crian�as foram mortas por terroristas na R�ssia. � um retrato pavoroso do tipo de muros e separa��es que est�o sendo criadas dentro das sociedades modernas.

O que tudo isso tem a ver com wireless?

O artigo que est� no link do t�tulo desse post, de forma brilhante mostra que se o mundo dos neg�cios n�o construir uma ponte com a sociedade ele vai estar contribuindo, pela omiss�o, para que separatistas, terroristas, racistas encontrem cada vez mais desculpas ao trucidar os outros. Parte da explica��o dessa atrocidades acontece pela enorme dist�ncia social entre grupos que pode ser vista dentro da sociedade moderna. Claro que nada justifica a barb�rie, mas o ponto � que a tecnologia se usada conscientetemente pode contribuir para diminuir essas diferentas. � sobre isso que o artigo do link do t�tulo desse post comenta.

Na Mal�sia, segundo o artigo, a tecnologia wireless est� sendo usada para integrar a socieade e n�o para torn�-la cada vez mais desigual. Na verdade o artigo convoca a todos para aconte�a uma mudan�a de princ�pios que ele chama de "people relevance". Quer um exemplo do que seria isso? veja o que o artigo diz:

"It would help if we moved away from a quantitative measure of success, to a qualitative one ? for example, computer literacy not being determined by Internet penetration or PC ownership rates, but by the manner in which we use our computers. "

"In terms of business processes, e-commerce and m-commerce will become more effective in bringing products to consumers. However, systems developers now need to possess more than just technical integration concepts, and will have to understand social integration concepts as well. "

Integra��o com a sociedade e com a cultura. converg�ncia nao apenas de tecnologias, mas tamb�m com a cultura .

Interessante n�o? Pode parecer ing�nuo, mas se as coisas continuarem assim, a viol�ncia, o terrorismo, a falta de respeito pela vida humana v�o bater em nossa porta. E a�, pelo menos o medo, vai nos fazer repensar o uso que estamos fazendo da tecnologia.

at�.

quarta-feira, setembro 01, 2004

Portal Independente de Telecomunica��es ComUnidade WirelessBRASIL

Achei este site recentemente e parecer ser bem interessante. O que mais gostei � que se apresenta como uma portal independente de telecomunica��es. Diz assim na p�gina do portal:

"O objetivo deste Portal Independente � reunir num �nico espa�o virtual refer�ncias ao conte�do informativo, t�cnico e did�tico de sites, weblogs, home pages pessoais e grupos de discuss�o sobre telecomunica��es em geral, sem finalidade comercial, com o mais elevado esp�rito de divulga��o da informa��o e de compartilhamento do conhecimento."

Bom, que assim seja.

A ind�stria de seguros precisa de Wi-Fi

Esse artigo que saiu na IDG NOW comenta algo que j� falamos aqui talvez h� um ano atr�s. O uso de wi-fi para a ind�stria de seguros como op��o de tecnologia sem fios �s atuais tecnologias de celulares.

Aind�stria de seguros est� prontinha esperando investimentos e solu��es de wi-fi de profedores e outras empresas ligadas ao provimento de acesso a Wi-fi.

quarta-feira, agosto 25, 2004

A sigla VoIP vai ficar t�o conhecida quanto web e e-mail

Deu at� na veja

Revista Veja, 21/7/2004
Uma tecnologia conhecida pela sigla VoIP, que significa "voz sobre protocolo da internet", permite usar a rede mundial de computadores para intermediar conversas telef�nicas. Essa possibilidade est� sendo encarada pelos especialistas como uma esp�cie de segunda onda da internet. Pela VoIP, a voz humana � transformada em um arquivo digital compactado que circula pela rede de banda larga da mesma forma que as fotos digitais, os e-mails e os arquivos de m�sica em MP3. Por isso, seu custo � inferior ao da telefonia convencional, com sua pesada infra-estrutura f�sica de fios e cabos a�reos e subterr�neos. As empresas que gastam milh�es de reais por ano em contas de telefone j� come�am a aderir � nova tecnologia. De acordo com o Yankee Group, consultoria especializada no mundo digital, uma em cada quatro grandes companhias brasileiras j� usa o sistema VoIP para colocar seus funcion�rios em contato. Agora chegou a vez do consumidor comum. A Embratel, l�der do mercado brasileiro de liga��es de longa dist�ncia, anunciou na semana passada que at� setembro levar� a tecnologia VoIP para as resid�ncias de quatro grandes capitais brasileiras ? Rio de Janeiro, S�o Paulo, Bras�lia e Porto Alegre.

A experi�ncia de pa�ses como os Estados Unidos, onde a nova tecnologia j� est� dispon�vel h� algum tempo, mostra que a revolu��o da VoIP ser� mais lenta entre consumidores dom�sticos do que entre empresas, embora os usu�rios residenciais estejam cada vez mais sens�veis ao pre�o da conta de telefone. Nos Estados Unidos, boa parte da VoIP est� integrada � rede convencional de telefonia. Isso permite que uma chamada vinda da internet seja direcionada para um telefone convencional fixo ou para um celular. Com a nova tecnologia, os consumidores pagar�o at� 50% menos pelas liga��es de longa dist�ncia. Gigantes que fabricam equipamentos de �ltima gera��o na �rea, como Cisco, Avaya, Alcatel, Siemens e Nortel, sair�o lucrando, mas as empresas tradicionais de telefonia sobreviver�o. O novo mercado pode ser uma oportunidade de expandir seus pr�prios neg�cios. Diz o analista Jo�o Bustamante, da International Data Corporation (IDC): "As telef�nicas j� s�o fortes no mercado de banda larga e j� est�o se preparando para a VoIP, assim como para o mundo das conex�es sem fio".

Provedoras de TV preparam oferta de VoIP

Finalmente a converg�ncia de TV por assinatura com telefona de Voz sobre IP est� acontecendo no Brasil.

Eu j� venho falando disso a alguma tempo, mas parece que agora o mercado brasileiro vai ter a primeira experi�ncia.

Como consumidores a converg�ncia � bem vinda pois cria mais uma alternativa para a telefonia e nos tira do "pris�o" da �ltima milha das atuais empresas de telefonia fixa.

O Exemplo deve ser seguido por outras empresas do setor o que deve movimentar o mercado.

Inglaterra ter� televis�o por linha telef�nica de acesso r�pido � web

Acordo da BSky com a HomeChoice levar� programa��o a quem n�o tem TV a cabo

17/08 - 15h16
Fonte : Da reda��o


A companhia brit�nica de televis�o por assinatura BSkyB fechou um acordo com a empresa HomeChoice para oferecer canais esportivos e de filmes por meio de linhas telef�nicas de acesso r�pido � Internet.

O acordo, um dos primeiros grandes contratos do tipo para transmitir televis�o por meio de linhas telef�nicas, acontece em um momento no qual provedores de Internet como Wanadoo, da France Telecom, e BT preparam lan�amento de servi�os similares.

Conforme cresce o n�mero dos usu�rios de banda larga, os provedores Internet v�o ganhando import�ncia entre grandes empresas de m�dia e come�am a disputar mercado com emissoras de televis�o, sat�lite e cabo.

O acordo da BSkyB permite que programa��o paga chegue a clientes que n�o t�m servi�os de TV a cabo ou n�o querem instalar antenas parab�licas, informa a Reuters.

A HomeChoice oferece um pacote de assinatura para acesso � Internet, r�dio digital e 80 canais de TV. O servi�o foi relan�ado em maio com cerca de 3.500 assinantes.

terça-feira, julho 27, 2004

Privacidade no mundo wireless

Hoje eu resolvi escrever um post que n�o tem origem em uma not�cia. Tem origem na s�ntese de tudo que tenho lido e publicado neste blog. Queria comentar rapidamente sobre uma quest�o muito pouco abordada nas not�cias sobre avan�os da tecnologia wireless, a privacidade do consumidor.

Um dos maiores desafios daqui para frente, quando se falar de Marketing utilizando tecnologias sem fios, diz respeito � at� que ponto as empresas ir�o oferecer valor e comodidade, sem ferir a a privacidade do consumidor, mais do que j� acontece hoje em dia.

Qualquer pessoa hoje, dificilmente consegue sair de casa sem ser bombardeado por cententas de imagens, informa��es e apelos comerciais. Outro dia eu estava no parque da cidade fazendo uma inocente caminhada, quando diante dos meus olhos vejo dois carros zeros estacionados na beira da pista de corrida, com suas portas abertas e seus vendedores por perto conversando com alguns poss�veis clientes.  A cena parece banal, mas se voc� parar para pensar, naquele lugar e naquele momento, nenhuma daquelas pessoas saiu de casa para comprar um carro no parque da cidade. Ningu�m queria comprar nada. Queria apenas relaxar um pouco, descansar de uma semana agitada. Mas a mente e a aten��o daquelas pessoas, mais uma vez, at� com certa vulnerabilidade naquele momento, � atra�da e estimulada para o consumo.  Elas sairam de casa para fazer bem � sa�de e voltaram fazendo contas para saber se t�m condi��es de financiar um carro. Situa��es como essa se repetem a todo instante.

O que acontece com as possibilidades propiciadas pelas tecnologias wireless � que este n�vel de intrus�o das empresas na vida dos consumidores, quando estes n�o querem vestir este papel, pode chegar a graus ainda n�o imaginados.  O poder de individualizar a mensagem e o potencial de ubiquidade, ou seja, de estar em todo lugar,  podem ocupar os �ltimos espa�os da vida das pessoas ainda isentos de mensagens comerciais, e quando isso come�a acontecer o grau de rejei��o por determinada empresa ou produto pode jogar contra ela e n�o a favor dela.

Parece dif�cil imaginar o que eu disse no par�grafo anterior porque ainda n�o vivemos neste mundo wireless em sua plenitude. Mas um �nico exemplo � suficiente para nos d� a id�ia do que nos espera se nada for feito. Veja o que aconteceu com o uso do e-mail. No in�cio da internet comercial na d�cada de noventa, e-mail era exclusivamente para uso privado na comunica��o entre as pessoas.  Quando se falava no tr�fego de e-mails na internet tinha-se uma id�ia da quantidade de pessoas conectadas e se comunicando atrav�s da internet. Dez anos depois as estat�sticas dizem que  85% dos e-mails enviados pela Internet s�o comerciais e o pior, a sua esmagadora maiora � formada de mensagens n�o solicitadas ou indesejadas (SPAM).

O paralelo com o mundo sem fios n�o est� distante. Devices m�veis t�m o mesmo n�vel de individualidade que os e-mail. Mais do que isso, tem o poder de localizar as pessoas que os estejam usando em qualquer lugar geogr�fico em que ela se encontre, sem contar com a possibilidade de integra��o com v�rias outras redes  wireless interligadas � web.  J� � poss�vel, por exemplo, oferecer produtos e servi�os baseados n�o apenas no perfil do consumidor mas no espa�o f�sico em que ele se encontra. A capacidade de conex�o entre objetos, atrav�s de tecnologias RFID, por exemplo, permitem �s empreas acompanharem osconsumidores at� o seus guarda-roupas, ou suas cozinhas, sem que eles tenha no��o do que est� acontecendo (Leia os post anteriores onde menciono mais sobre isso).

Portanto, empresas que pretendem utilizar tecnologias wireless para oferecer produtos e servi�os aos seus clientes, devem avaliar muito bem se n�o est�o invadindo um espa�o n�o autorizado por este cliente. Precisam se certificar que o cliente n�o s� autorizou esta comunica��o, mas que ele est� ciente de quando e onde ele est� sendo monitorado. Precisa tamb�m saber sempre onde e como seus dados est�o sendo utilizados. A import�ncia da preserva��o da privacidade no relacionamento com os clientes ter� um peso muito maior no mundo wireless que come�amos a vislumbrar do que j� tem atualmente. 

sábado, julho 17, 2004

Novidades no blog

Amigos,
Embora este blog n�o tenha nascido para "conversar" com ningu�m, mas para me ajudar na aprendizagem sobre tecnologia wireless e suas aplica��es, sei que existem algumas almas perdidas que nos visitam vez ou outra. Para essea informo pequenas novidades.

1. mudei o layout do blog. ;) acho que ficou melhor.

2. Agora � poss�vel colocar fotos no blog. sempre que for o caso farei isso.

3. Agora tem um profile mais completo de quem faz esse blog e um novo e-mail. Entre no profile para saber qual.

4. Os ultimos posts ficaram mais f�ceis de serem encontrados na lista do lado direito do blog.

5. Em breve vou voltar a colocar a assinatura e outras coisitas mais.

� isso. abra�o.
 
P.S uma amigo me disse que o post estava meio parado. � verdade. Espero voltar a regularidade especialmente por que agora d� para postar via e-mail.

Mais sobre a converg�ncia fixo-movel

Essa outra not�cia nos d� mais informa��es sobre a FMAC - Fixed-Mobile Convergence Alliance, feita pelas 6 maiores empresas de telefonia do mundo.
A British Telecom est� trabalhando juntamente com fornecedores de infraestrutura e fabricantes de handsets para criar um padr�o mundial de telefonia fixa-m�vel.
Como j� foi dito antes aqui, a id�ia � que cada um tenha apenas um telefone, tanto para chamadas fixas, como para chamadas m�veis ( de celular).
Do ponto de vista t�cnico eles est�o batizando esse hadset ( telefone para o resto de n�s) de Bluephone. Eles querem utilizar a tecnologia bluetooth "class 1". Na pr�tica � um bluetooth de "longo alcance", ou seja, 20 metros dentro de casa e 60 metros ao ar livre. At� essa dist�ncia voc� teria liga��o fixa, al�m disso sua liga��o seria feita por uma conex�o de celular.

Ta bom. O discurso � que assim o consumidor teria uma "seamless experience" como se diz em ingl�s. � � bom. Mas a verdade � que isso � melhor ainda para empresas como a BrasilTelecom, que tem opera��es de telefonia fixa e m�vel. Um servi�o assim daria um diferencial de fato a BrT. Isso faria muita gente mudar para a BrT por v�rias raz�es. Imaginando que a BrT ir� prestar os servi�os b�sicos com boa qualidade, outra vantagens poderiam atrair os consumidores:

1. O consumidor s� tem mais de um fornecedor de um mesmo servi�o porque um deles n�o faz o que o outro faz. Se conseguirmos eliminar a quantidade de empresas com as quais nos relacionamos, n�s preferimos isso.

2. Custo. Enquanto existir uma diferen�a muito grande entre o custo entre liga��es feitas com telefone fixo e telefone m�vel interessa ao consumidor usar o telefone fixo sempre que poss�vel.

3. Integra��o de servi�os. Novos servi�os v�o surgir, � medida em que as duras redes forem uma s�.

Mas tudo isso se tivermos a mesma companhia oferecendo telefonia fixa-m�vel.

at� a pr�xima sen�o esse post vira artigo.

sexta-feira, julho 16, 2004

e-wallet tamb�m no celular

Esse celularzinho que voc� est� vendo a� embaixo � o mais novo servi�o da Ntt Docomo. A id�ia � que o cart�o de cr�dito e de d�bito sejam realmente coisa do passado.
Para isso eles est�o incluindo neste modelo o conceito de smart card. Dentro deste handset tem um chip feito pela Sony chamado de "Felica" que d� maior seguran�a para o uso do m-commerce. Falando bem leigamente, � o mesmo que dizer que agora o celular � o seu cart�o de cr�dito.
O servi�o ser� usado para compra de t�quetes de trens, compras com fun��o de d�bito e cr�dito.
Se voc� quiser pode ver um v�deo em ingl�s de como funciona esse servi�o.
 

P506IC e-wallet Phone
 

Alian�a Global para telefones fixos-moveis

Seis grandes companhias ao redor do mundo juntaram for�as para promover uma servi�o combinado entre telefonia fixa e m�vel. Sabe quem est� no meio dessas big six? A Brasil Telecom. Tamb�m est� no grupo a Korea Telecom.

qual o objetivo? Bom deixa eu colocar as palavras deles:

The group's vision is for people to use one phone with one number, address book and voicemail bank, taking advantage of cheap, high-speed connectivity in their fixed-line home or office setting, while enjoying mobility outside in the wide-area cell phone network, said Steve Andrews, chief of BT's mobility and convergence unit, in an interview last month.

O que voc�s acham?

Eu digo que ningu�m faz alian�as se conseguisse resolver seus problemas sozinho, concordam? Al�m disso est� cada vez mais complicado saber para onde o vento vai sobrar amanha no mundo dos neg�cios. Complexidade � a palavra desse s�culo. O ambiente est� complexo. � melhor n�o colocar todos os ovos numa cesta s�.

N�s j� temos conversado aqui diversas vezes sobre a problem�tica sobreviv�ncia da empresas de telefonia fixa daqui por diante. Elas est�o sangrando e precisam estancar esta hemorragia antes que seja tarde demais para uma transfus�o.

� nesse sentido que vejo essa alian�a. Ela interessa mais as operadoras de telefonia fixa do que as de telefonia m�vel. S� para voc�s terem uma id�ia, nessa alian�a s�o 122 milh�es de telefone fixos contra 23 milh�es de telefones m�veis. d� para saber quem � que est� louco para que essa alian�a d� certo n�?

quarta-feira, julho 14, 2004

Nova tecnologia e privacidade

come�am as descuss�es sobre a privacidade no uso dos chips de RFID.
Ainda tem muito que ser dito e aperfei�oado daqui pra frente.
Na verdade esse ser�, cada vez mais, o grande tema do marketing usando tecnologias wireless: como manter a privacidade e o sigilo dos consumidores.

quarta-feira, maio 26, 2004

Converg�ncia de verdade

Eu j� tenho comentado aqui sobre converg�ncia de v�rias formas, mas a Britsh Telecom est� trazendo para o mercado europeu o que se pode chamar de converg�ncia de verdade entre telefonia fixa e m�vel.
Voce mant�m apenas um telefone. Se tiver em casa ele est� conectado a rede fixa. Se o aparelho sair das proximidades da rede ele automaticamente passa a acessar uma rede GSM. Ou seja, a operadoras oferece rede fixa e m�vel para o mesmo cliente, dando mais mobilidade e flexibilidade.
Quem devia dar uma olhada nisso era a Brasil Telecom, aqui no Brasil

sexta-feira, maio 21, 2004

Internet banda larga at� 2007...para os americanos

Wireless vital to broadband future

Leia com aten��o a chamada desta chamada.

"The Federal Communications Commission is stepping up efforts to establish wireless as a viable broadband option to cable and DSL in order to make high-speed Internet access available to all Americans by 2007. "

Isso significa o seguinte. O governo americano est� interferindo fortemente para que o acesso wireless banda larga aconte�a para todos os EUA. O artigo diz que a data de 2007 foi estabelecida pelo pr�prio Presidente Bush. Para isso, a Anatel de l� est� realocando o spectrum de televis�o para wireless e aumentando a banda para 5GHz. Atualmente 27 milh�es de americanos tem acesso a internet. Mas a aposta para aumentar esse n�mero est� em tecnologia wireless.

Isso d� uma amostra de como est� sendo a aposta no acesso wireless

Os bancos s�o sempre os primeiros

WiMAX em bancos. Imagina se a moda "pega"?

Este artigo que saiu na worldtelecom, � um sinal de que WiMax j� est� come�ando a se tornar mais conhecido no mercado. Mais uma vez os bancos s�o os primeiros a testar as novas tecnologias.

sábado, maio 08, 2004

wi-Fi on the road

Wi-Fi redefining the 'access' road

Um dos usos crescentes de Internet Wireless nos EUA acontece junto aos motoristas de campinh�es. Dois a cada tr� motoristas tem acesso a Internet em casa e quando est�o na estrada sentem falta. Come�a a surgir ent�o, hotspots criados especificamente para este segmento.

Agora o que eu gostaria de ressaltar dessa not�cia � que, diferente do que se pode talvez pensar, o acesso, em geral, n�o � feito com o caminh�o em movimento. � justamente quando eles param em algum posto para abastecer ou algum ponto de parada � que eles se conectam atrav�s de antenas instaladas na parte de cima dos caminh�es. Estes pontos de parada funcionam como hotspots, onde eles tamb�m pagam para navegar por uma hora e recebem uma senha naquele hotspot.

sexta-feira, maio 07, 2004

Desmistificando a sopa de letrinhas

UMTS... GPRS... 3G... SOS?

� sempre bom ler de novo o que cada uma dessas siglas significam. Dessa vez vou colocar o texto integral aqui dado a sua utilidade.

When the first telephone was developed, its aim was to aid communication. But these days, understanding phones can seem more like a barrier. DW-WORLD tries to explain a little about what's going on in telecommunications.


For many people, trying to understand Third Generation mobile phone technology is like a being cast adrift in a rolling sea full of acronyms and technical data. However, help is at hand for Technophobes everywhere as DW-WORLD attempts to throw a lifeline to those drowning in confusion by answering these frequently asked questions in our "Dummies Guide to 3G."

What is Third Generation (3G) Mobile Phone Technology?

First generation networks provided simple analogue voice telephony; second (current) generation added some data services like fax and e-mail to basic voice service, with higher rate data capabilities expected over the next few years. The Third Generation of mobile telecommunications should be capable of providing data rates of up to 2 megabits per second, in addition to conventional voice, fax and data services. This offers the prospect of high-resolution video and multimedia services on the move, such as mobile office services, virtual banking and on-line billing, home shopping, video conferencing, on-line entertainment and Internet access. Basically, it's faster and offers a lot more extras.

What is UMTS?

UMTS (Universal Mobile Telecommunications System) is an acronym to describe a 3G system which will be used in Europe and elsewhere. The International Telecommunications Union (ITU) is coordinating the international harmonization of standards for 3G, working towards the concept of a family of standards (IMT 2000) which can all work together, rather than a single standard. So eventually UMTS users in Europe will be able to use 3G technology all over the world under a different banner. This ability to use devices on different networks is called roaming and will be made possible by satellite and land based networks.

I hear about GSM and GPRS. What does it all mean?

GSM stands for Global System for Mobile Communications. GSM is the name of a land mobile pan-European digital cellular communications system. GPRS stands for General Packet Radio Service which is a so-called packet-switched GSM data service. This means it is a network in which information is transferred between subscribers. The phone basically changes from one GPRS network to another without any circuits being set up.

What are 1G, 2G, 2.5G, 3G and 4G?

1G networks are considered to be the first analog cellular systems, which started in the early 1980's and followed on from radio telephone systems.
2G networks are the first digital cellular systems launched in the early 1990's.
2.5G networks (e.g. GPRS) are the enhanced versions of 2G networks with data rates up to about 144kbit/s.
3G networks (UMTS and the others included in IMT 2000) are the latest cellular networks that have data rates 384kbit/s and more.
4G is mainly a marketing buzzword at the moment. Some basic 4G research is being done, but no frequencies have been allocated. The Forth Generation could be ready for implementation around 2012.
How is UMTS different from current second generation networks?

UMTS offers the following:

A higher speech quality than current networks. In addition to speech traffic, UMTS together with advanced data and information services offers a multimedia network.
UMTS is above 2G mobile systems for its potential to support 2Mbit/s data rates.
UMTS is a real global system, comprising both terrestrial and satellite components.
It provides a consistent service environment even when roaming via "Virtual Home Environment" (VHE). A person roaming from his network to other UMTS operators will experience a consistent set of services, thus "feeling" like his home network, independent of the location or access mode (satellite or terrestrial).
Are 2G systems such as GSM/GPRS networks compatible with UMTS networks?

UMTS networks can be operated with GSM/GPRS networks. Systems use different frequency bands, so mobiles, in theory, should not interfere with each other. UMTS specification is designed so that there is maximum compatibility between GSM and UMTS systems. The new Vodafone Mobile Connect 3G/GPRS laptop data card allows users to swap back to GPRS systems when a UMTS network is not available and is one of the first applications to provide this long talked about service.

3G chega na Alemanha

Third Generation Mobile Phones Arrive in Germany

Somente agora � que a terceira gera��o de celulares (3G), ou UMTS, est� chegando na Alemanha. A chegada est� atrasada em pelo menos 4 anos.

Quando se diz que agora est� chegando � que, de fato, o mercado j� est� vendendo celulares da nova gera��o e j� existem servi�os dispon�veis.

Este atraso na chegada do 3G na terra da Siemens, me faz pensar quantos anos depois � que isso vai chegar no Brasil. Mais uma vez n�s vemos que o problema nao � a tecnologia. Ela sempre est� a frente das outras realidades, sejam elas econ�micas, sociais e pol�ticas.

De qualquer modo pelo menos agora, temos alguma outra refer�ncia, al�m da �sia, para analisar o desenvolvimento dessa nova gera��o.

terça-feira, abril 13, 2004

Wi Max est� chegando

Banco Santos aposta fichas em Wi Max

Parece que WiMax est� come�ando a chegar por aqui e o banco santos (sempre os bancos) � o primeiro a come�ar a testar a nova tecnologia. Isso � s� o come�o do que vem por a�.

terça-feira, março 30, 2004

mercado brasileiro de solu��es wireless est� acordando

Solu��es corporativas m�veis ganham aceita��o

Parece que finalmente estamos come�ando a ver novidades e um novo mercado est� surgindo no Brasil. Esta not�cia tr�s boas novas.
Algumas empresas no Brasil j� est�o comercializando solu��es wireless para o mercado corporativo. S�o dados tr�s exemplos de como isso vem acontecendo: A Votorantim, usando a solu��o da Vivo, A Gol, usando Ipacs, bluetooth e wi-fi e a S�o Paulo Transportes (SPTrans) usando GPRS e GPS.
Todas as solu��es foram integradas e desenvolvidas por empresas brasileiras voltadas para este mercado.

� sempre bom saber do que est� sendo feito.

quinta-feira, março 11, 2004

Os elefantes começam a dançar

Deutsche Telekom considers VOIP services

Começa assim, com uma declaração de que "estamos considerando..." o que será inevitável. Mas já é um começo. Estou falando da declaração da operadora Alemã "Deutsche Telekom AG" de de telefonia fixa, sobre seus planos para serviços de Voz sobre IP.

A estratégia inicial é lançar um "Internet Telephony Service", leia-se Voz sobre IP, como valor agregado aos serviços de telefonia já prestado pela operadora. Já é um começo.

Enquanto isso as empresas vão aos poucos descobrindo que se aumentarem um pouco mais sua banda de Internet e comprarem alguns equipamentos disponíveis no mercado, já podem usar telefone sem pagar os altos cutos de DDD por exemplo.

Empresas brasileiras como a Andrade Gutierrez já descobriam isso e já estão tendo o retorno nos investimentos feitos. Essas informações foram reveladas numa matéria da edição 216 da revista infoexame

Qual será o futuro do futuro (WiMax)

Wi-Fi's big brother


Mal a nova tecnologia chamada de WiMax aparece já se discute qual será o seu futuro. Neste artigo da The Economist o autor faz algumas considerações sobre o que é verdade ou mentira sobre WiMax.

O fato é que Intel, Nokia e ATT estão por trás de muito investimento que está sendo feito atualmente. Se você notar verá que os três são: um fabricante de chips ( natural), um fabricante de celular (?) e uma operadora de telefonia fixa que acabou de vender sua área de celular (?). Por que isso?

Acontece que WiMax, hoje, ainda é uma tecnologia de telefonia fixa. Ainda não existem chips WiMax para serem usados em dispositivos móveis ou em laptops. A Intel quer lançar chip WiMax para laptops somente em 2006-2007, quando já existirão padrões definidos. Sean Maloney, da Intel diz que WiMax will put ?the next 5 billion users? on the internet .

Na inglaterra a BT Telecom está testando a nova tecnologia em áreas rurais. Outra possível aplicação é justamente poder fornecer a "ultima milha" em locais onde não chegam os cabos telefônicos.

As operadoras fixa estão interessadas porque sobre WiMax é possível trafegar não apenas dados (Internet) mas também VoIP (Voz sob IP). Seria possível termos telefones WiMax. O uso aqui seria o de unir dois pontos fixos com uma tecnologia wireless no meio. Permitiria cobrir uma área muito maior com um custo bem mais reduzido para as operadoras.

Bom, mas esse papo todo é de tecnologia, a verdade é que existem muitos outros interesses que vão guiar qual a tecnlogia wireless que será realmente massificadora do mundo digital.

sexta-feira, março 05, 2004

o limbo do wi-fi

Before Wi-Fi Can Go Mainstream

Voltando um pouco alguns posts atrás, eu falava sobre um special report da Businessweek sobre wi-fi. Num dos artigos comenta-se o que ainda será preciso superar nos EUA para que wi-fi se torne uma tecnologia massificada como é, por exemplo, o telefone celular. É interessante acompanhar estes desdobramentos para que possamos aprender com os erros e fazer as correções necessárias no mercado brasileiro.

Uma das dificuldades na implementação e uso da tecnologia reside no fato de que a abrangência de um hotspot é limitada. Wi-fi não é ubíquo como gostaríamos. Isso gera uma série de problemas quando pensamos na mobilidade do usuário. Cada vez que ele muda de hotspot se defronta com diferentes formas de autenticação, diferentes configurações de softwares, ajustes em firewall, etc. No final das contas acaba sendo tão complicado que o usuário pode desistir, como fez com tantas outras tecnologias difícieis de usar.

A segurança ainda é um fator preocupante neste tecnologia, especialmente para uso corporativo. Se formos olhar para o mercado incial onde está sendo vendido wi-fi veremos que os primeiros usuários são executivos em viagens, ou seja, justamente um usuário que precisa de segurança nas suas conexões. A faixa de frequência utilizada pelas redes wi-fi não são regulamentadas pelos orgãos competentes, nem lá nos EUA, nem aqui no Brasil. Isso significa que qualquer um pode entrar nessa faixa. Além disso existe o que se chama de "garbage bands", que são as interferências possiveis de acontecer, provenientes de um microondas, por exemplo.

A velocidade, que hipotéticamente pode chegar a 11 Mb, na prática depende da largura de banda na qual o hotspot está conectado. Se o hotspot está conectado numa conexão ADSL de 300k, todos os acessos daquele hotspot estarão limitados à mesma velocidade. É fácil perceber que esta velocidade irá variar muito de hotspot para hotspot. Nenhum problema se o objetivo é navegar em páginas web ou ler e-mails, mas quando falamos de transmissão de arquivos, voz e vídeo, é preciso reconsiderar a velocidade disponível.

Por outro lado existe um mercado em crescimento relacionado com produtos wi-fi enable voltados para consumo caseiro. São eletro eletrônicos que já trazem embutido conexões e chips wi-fi. Ainda é um produto destinado aos heavy-user de tecnologia.

Enfim, me arrisco a dizer que dependendo de como o mercado provedor de serviços wi-fi (provedores, fabricantes de devices e laptops, operadoras de telecom, fabricantes de antenas, etc) se movimentar e a que velocidade, existe uma possibilidade que o uso de wi-fi em grandes áreas metropolitanas seja substituido por outras tecnologias como WiMax, que irão pegar carona na necessidade despertada e levar adianteira nas questões que o Wi-Fi não conseguiu resolver.

Não será estranho nem a primeira vez que isso acontece, que uma tecnlogia como wi-fi, acabe tendo seu uso reorientado pelo mercado consumidor. O que foi pensando para ser usado em na rua e em aeroportos pode acabar sendo usado intensivamente in-doors, ou seja, dentro de casa. Fica aqui o registro . Ainda tem muita coisa para acontecer nos próximos 2-3 anos. A convergência de tecnologias redes wireless deve se intensificar e novas padrões poderão surgir. No próximo post sobre este special report pretendo comentar justamente sobre quais são as possibilidades de futuro.

quinta-feira, março 04, 2004

wi-fi roaming

Mobile-phone firms plan common Wi-Fi standard
Já que estamos falando de alianças estratégicas, eu não poderia deixar de comentar esta. No Canadá, 4 operadoreas de telecom ( celular) em criar juntas uma rede nacional de "hotspots" wireless. O objetivo é permitir ou criar o roaming entre diferentes provedores de acesso wi-fi.

Eu já comentei aqui no blog sobre isso, ou seja, a necessidade de alianças para a criação de redes wi-fi compartilhadas, com o mesmo processo de login, mais segurança para o usuário. As empresas se comprometeram a aumentar lançar 500 hotspots até o final do próximo ano.

Com este exemplo do Canadá me parece que isso será inevitável para o Brasil, ainda mais considerando nossas distáncias. Por enquanto o que estamos vendo no nosso país, ? o lançamento de hotspot por cada operadora, de forma independente. Isso só funciona se ficarmos com hotspot em aeroporto e hotel.

Se quiserem que o mercado se tome proporções maiores e tenha ganhos de escala, alguém vai ter que sentar na mesa e convidar outros a fazerem o mesmo para negociar estas alianças. Vamos ver quando isso ir? acontecer.

mobile banking for real

Telecoms Carriers Launch New Communication-banking Convergence Service

Agora � pra valer. Mas n�o se anime muito isso � na Korea. No dia 02 de mar�o foi lan�ado um novo servi�o de mobile banking na korea. A novidade � que este servi�o � fruto de uma alian�a entre 12 dos maiores bancos comerciais do pais e v�rias operadoras de telecom, entre elas a SK Telecom.

O novo servi�o permite, n�o somente, pagar contas com tamb�m depositar e sacar dinheiro de cash dispensers e ATM�s.

Mais um case da Korea mostrando que se quisermos realmente conversar sobre mobile banking temos que abandonar as iniciativas isoladas e montar uma rede mobile entre bancos e operadoras, da mesma forma que funciona a rede de "banco 24horas". Todo mundo est� na rede, todo mundo ganha, todo mundo paga a conta (quer dizer, o cliente paga a conta mais barato).

Quanto tempo vai demorar para vermos algo assim no Brasil?

quarta-feira, fevereiro 25, 2004

Special Report : WI-FI�S GROWING PAINS

Before Wi-Fi Can Go Mainstream

A Business week fez recentemente um Especial Report sobre a tecnologia wi-fi nos estados unidos. Pretendo comentar os artigos aqui, mas n�o fa�o isso voc� pode ler diretamente no link acima. Pelo t�tulo da reportagem j� d� para notar qual a linha que est� sendo seguida nos artigos. Parece que wi-fi nos EUA est� chegando a um ponto em que, ou ele sobe para outro patamar de tecnologia e servi�os ou ele n�o conseguir� cumprir tudo que est� sendo prometido com esta tecnologia.

terça-feira, fevereiro 24, 2004

TV Wireless

Um novo segmento de serviços que vai surgir com a massificação de redes wireless é o surgimento de "canais de TV pela Internet". Primeiro foram os blogs, como este, que transformaram milhares de pessoas em editores, jornalistas e especialistas. Já começamos a ver no brasil os fotoblogs, com o surgimento de serviços MMS pelo Celular. Mas talvez a proxima geração de conteúdo na Internet serão as TV´s independentes, microsegmentadas.

Já existem algumas iniciativas na Internet com produção brasileira (veja links abaixo) mas à medida que surgirem serviços de acesso banda larga wireless, como wi-fi ou wimax, o que começaremos a ter é, não apenas uma produção mobile de conteúdo de áudio e vídeo, mas o consumo de conteúdo de áudio e vídeo através de devices mobiles. Em outras palavras, acesso wireless à Internet não será apenas para checar e-mail, mas para consumir vídeo, podendo este ser regionalizado ou microsegmentado. Imagine por exemplo a produção wireless de vídeo em um campus universitário ou em um bairro.

Surge também serviços de infra-estrutura de hosting, produção e edição de vídeo. Não demorará muito para termos, agregados ao serviços de acesso dos provedores, suporte para produção e distribuição de vídeo, como temos hoje espaço para arquivos ou ferramentas de blog gratuitamente oferecidas. Você vai dizer que já estou indo longe de mais. Talvez, o meu intuito porém é provocar idéias de novos negócios que podem surgir no momento que tivermos acesso banda larga wireless para Internet de forma massificada.

Enquanto isso vá dando uma olhada no que já existe em produção.

TVs Na Internet:
alltv
Canadian Broadcast Company
MSNBC
Painel Brasil
TV Terra

Livro sobre como montar sua Própria Rádio Web e TV Digital:
Streaming: Crie Sua Própria Rádio Web e TV Digital

P.S Este post foi inspirado na matéria sobre TV na Internet veiculada no Correio Brasiliense de 24/02/2004. De lá também são as sugestões de links e do livro. Como o site do jornal é restrito não pude colocar o link direto para a fonte da notícia como é a prática deste blog.

sexta-feira, fevereiro 20, 2004

wireless nem sempre quer dizer mobile

Wi-Fi changes virtually everything

Recentemente eu conversava com um executivo do mercado de solu��es wireless sobre quais s�o os servi�os wireless que s�o ao mesmo tempo mobile, ou seja, que s�o consumidos em movimento? A resposta � que s�o bem poucos. Posteriormente eu at� consegui pensar em dois exemplos.

Um deles � a rede "onstar" criadas pela GM, j� comentada por mim neste blog. Com este servi�o a GM pode fazer uma checagem, wireless, em um determinado carro e informar ao motorista se existe algum problema mec�nico no carro. Outro servi�o � a rede wireless montada pela CEMEX na cidade do m�xico, feita para gerenciar toda a sua frota de caminh�es que entregam concreto. Os caminh�es saem da f�brica sem saber qual o percuso do dia. � medida que os pedidos v�o chegando a rede rastreia a localiza��o dos caminh�es e envia o que estiver mais pr�ximo. Com isso conseguiu garantir todas as entregas no mesmo dia com atrazo de, no m�ximo, 20 minutos da hora programada. Isso na Cidade do M�xico.

Agora, este artigo que saiu no jornal USAToday, nos mostra que o consumidor americano est� utilizando redes wireless de formas cada vez mais diferentes, em lugares onde a princ�pio n�o seria necess�rio, como a pr�pria casa. As pessoas est�o combinando o consumo de programas de TV com a facilidade de usar o laptop na sala para interagir com o programa ou para detalhar estat�sticas de um determinado jogo que est� sendo assistido naquele momento. Outros est�o se valendo de wi-fi para levar a Internet para a cozinha e poder fazer um bolo seguindo as receitas de um site ou assistindo um v�deo de culin�ria na Internet.

O surgimento de aparelhos eletr�nicos como TV, DVD e Microsystems, com tecnologia wireless j� embutida permite a transfer�ncia de um v�deo ou m�sica do computador para o aparelho usando wi-fi. A preocupa��o com seguran�a certamente ir� produzir uma s�rie de produtos e servi�os wireless. As pessoas v�o querer controlar as luzes e o port�o da casa, sem precisar sair do carro, tudo usando tecnologias como wi-fi. Tem gente usando wi-fi at� para checar e-mails enquanto segue o filho de 4 anos pela casa.

Olhando para este quadro � que eu escolhi o t�tulo deste post. O fato de existir um servi�o wireless n�o quer dizer que este servi�o, ou esta conex�o, s� ter� valor para o consumidor nas situa��es em que ele estiver em movimento, ou fora de casa, ou em lugares onde ele n�o tem outras op��es de conex�o wire (com cabo). Nos exemplos acima o que aconteceu foi uma converg�ncia do fixo com o m�vel. Em alguns caso ocorreu o consumo, ao mesmo tempo, de servi�os fixos e servi�os wireless.

A verdade � que as possibilidades s�o tantas que n�o conseguimos vislumbrar as mudan�as que ainda est�o por surgir com o desenvolvimento das redes wireless como wi-fi. Por isso � preciso estar completamente aberto a v�rias possibilidade de uso de servi�os wireless. N�o se pode fechar nenhuma possibilidade por enquanto e n�o adianta porguntar para o consumidor se ele quer isso ou aquilo, ele tamb�m n�o vai saber pois muito poucos conseguem imaginar o que � poss�vel neste novo cen�rio wireless. Mas n�o � por causa justamente por conta de indefini�es como essa que estamos diante de um momento t�o fascinante e cheio de oportunidades?

quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Quando for ao est�dio troque o radinho pelo computador,

IDG Now! - Telemar e Oi implantam rede Wi-Fi no Maracan�

Servi�os wireless est�o chegando na meca de todos os brasileiros: O est�dio de futebol. Vejam s�!

O que eu queria comentar sobre esta not�cia � que voc�s atentem bem para uma poss�vel mudan�a no comportamento do consumidor. Antes (ainda � assim) muita gente levava o radinho de pilha para acompanhar a narra��o do que ele estava vendo � sua frente. Os Narradores de partidas de futebol pelo r�dio conseguem passar uma emo��o muito maior do que a narra��o da TV. A TV , entretanto, conta com a maravilha do replay e da c�mera lenta. Cada dia novidades tecnol�gicas s�o inclu�das para beneficiar o telespectador.

o torcedor agora vai poder combinar tudo com a disssemina��o de tecnologias wireless, . Ele vai ao est�dio, vive a emo��o ao vivo, continua levando o radinho para dar mais emo��o que ele est� vendo e tamb�m vai poder ver os detalhes daquele lance que ele perdeu enquanto comprava pipoca, na tela de algum device com wi-fi.

S� tem um detalhe. Wi-Fi ainda n�o � regulamentado. Ainda n�o existe seguran�a adequada para usu�rios dessa tecnologia. Agora imagine um est�dio lotado de pessoas com dispositivos wi-fi, expostos a interfer�ncias, invas�o nos dispositivos, ataques planejados de hackers, etc.

Gostei da combina��o wireless e entreternimento. Fixo com o m�vel. S� n�o sei se ser� o wi-fi que far� isto acontecer dentro de um est�dio de futebol

UWB Ultra-Wideband Wireless Technology

Intel Unveils Platform Strategy for Ultra-Wideband Wireless Technology; UWB Technology Offers High-Speed Wireless Data Transfer Between Devices

A Intel est� planejando desenvolver uma plataforma completa de produtos para Ultra-Wideband (UWB) tecnologia wireless. A UWB � uma tecnologia wireless de r�dio para transmiss�o de dados em pequenas dist�ncias, em alta velocidade, consumindo pouco poder de processamento. � idealmente pensada para transfer�ncias wireless de conte�do multim�dia de alta qualidade, por exemplo, de um gravador de v�deo digital para uma televis�o de alta defini��o, ou conectar um laptop a um projetor numa sala de confer�ncia.

Ao ler esta not�cia a primeira rea��o �: "mais uma sopa de letrinhas wireless". Mas indo um pouco mais adiante esta not�cia pode ser lida sob dois pontos de vista.

De um lado mostra que a tecnologia wireless ainda tem muito para caminhar e que este passo est� cada vez mais r�pido. Existem cada vez mais op��es de tecnologias wireless para transmiss�o de dados que combinam velocidade de transmiss�o de dados, largura de banda (relacionada com velocidade) e dist�ncia de conex�o permitida. Neste caso temos uma combina��o interessante: alta velocidade em curta dist�ncia. Ou seja, os fios est�o ficando cada vez mais desnecess�rios para conectar qualquer-coisa-com-qualquer-coisa, independente da dist�ncia.

Agora, por outro lado, estavamos num momento em que ainda n�o temos padr�es estabelecidos pelo mercado. Existe sim, uma corrida de todas as empresas desenvolvedoras de tecnologia wireless para tornar a sua tecnologia como padr�o de mercado. Nesta mesma not�cia lemos que a Intel est� desenvolvendo a UWB dentro de um grupo de interesse, composto por mais de 60 empresas. Entretanto, enquanto n�o existir um padr�o de mercado e, portanto, inviabilidade de produ��o em grande escala, n�s teremos pre�os mais altos. Alto custo de tecnologia desemboca em maior dificuldade de massifica��o dos produtos ou servi�os wireless.

Enquanto isso n�s vamos avaliando e testando o que aparecer.

quinta-feira, fevereiro 12, 2004

Por que Korea � benchmark de online gaming

Poor George Glider is Right

O melhor exemplo de uma nova ind�stria nascendo num ambiente ubiquitous em banda larga � a ind�stria de jogos online na Korea.

Segundo este artigo isso se d� por tr�s raz�es principais.

Rede banda larga ubiqua e barata - Korea tem 21.3 assinantes de banda larga por 100 habitante. O maior �ndice do mundo atualmente.

Parcelamento e aceita��o de Micropagamentos - Usu�rios podem pagar por jogos de v�rias formas: por hora, mensalmente ou de acordo com uso. Tamb�m podem pagar com cart�es de d�bitos, cart�es de cr�dito, conta de telefone celular e telefone fixo, cart�es pr�-pagos e trocar por servi�os afiliados. O troco pode ser at� de 0,40 a 30,00 d�lares.

Elementos de comunidade de jogos online - Al�m dos jogos online, existe video-on-demand de shows de TV. As pessoas pagam para ver seus programas favoritos pelo computador pelo Celular. Novos conte�dos, programa��es e servi�os continuam a ser criados num ambiente ub�quo em banda larga dentro de uma sociedade quem n�o tem como seu ponto forte a a criatividade e a inova��o.

segunda-feira, fevereiro 09, 2004

keep it simple, S....

Newest electronics short on simplicity

Todo mundo sabe, O dif�cil � fazer. Este artigo mostra o quanto est� ficando cada vez mais dif�cil e n�o mais f�cil usar os novos aparelhos lan�ados no mercado. Seja televis�o, celular ou m�quina fotogr�fica digital, os modelos mais avan�ados s�o sempre complicados entender e usar.
J� tratei desse assunto aqui, mas nunca � demais. Tecnologia, por melhor que seja, sem uma preocupa��o com a usabilidade pode destruir toda um estrat�gia do produto. Um dos papas da usabilidade, Nielsen, diz nesta mat�ria "The more a product could do, the more that could go wrong,".

Meu novo aparelho celular � um dos mais completos, nunca se pode dizer que se tem o mais completo tamanha a velocidade neste mercado, mas ainda n�o consegui usar todas as fun��es. Entre as funcionalidades que mais queria est� a de sincroniza��o da minha agenda de contato do outlook com a do celular. Levei v�rios dias para fazer esta sincroniza��o acontecer, come�ando pela dificuldade no funcionamento do software que tive que pegar no site do fabricante.

At� agora ainda nao aprendi direito como atribuir uma melodia a um grupo de telefones. Ou melhor, n�o sei como mudar a melodia. Deve estar diante do meu nariz mas j� naveguei em todo o menu e ainda n�o consegui entender como fa�o isso.

Outro colega de trabalho tamb�m comprou um dos �ltimos modelos de celular. O dele, assim como o meu tamb�m tem "bluetooth". Eu passei para ele uma melodia, mas quando pedi a ele para fazer o mesmo....ele precisa baixar um software no site do fabricante porque, apesar do celular ter o hardware que possiblita o bluetooth, misteriosamente n�o veio com o software instalado. E ele s� descobriu isso depois de se achar uma pessoa dotada de pouca intelig�ncia, pois j� tinha navegado em todo o menu do aparelho e n�o encontrava a danada da op��o de "enviar via bluetooth".

Se continuarmos assim vai demorar um pouco mais a massifica��o de servi�os futuros como MMS, v�deo, etc. Por enquanto ficamos no SMS.

sexta-feira, fevereiro 06, 2004

voltando de férias

Para aqueles que estão acostumados a dar uma passada por aqui e não viram nada de novo, tem uma explicação. Estive de férias no mês de janeiro e só voltei agora. Devia ter avisado antes de sair.
De qualquer forma estou de volta e pretendo voltar a postar regularmente.

quarta-feira, janeiro 14, 2004

And the winner is....cel phone

Wireless -- The Number One Gift Choice of Teens
Uma pesquisa realizada no final do ano passado pela Cingular wireless entre os jovens revelou que telefone celular � o presente preferido dos jovens. Em 2001 o celular ocupava o terceiro lugar na lista. Abaixo veja a lista de desejos de 2001 e as mudan�as em 2003

Rankings in the 2001 Survey among 13 to 17 year olds:
1) DVD player
2) Video game box (Playstaion2, X-Box or other video games accessories)
3) Wireless Phone and service plan
4) Stereo/CD player and accessories
5) Computer, software and accessories

Among the top gadgets desired by teens in 2003:
1) Wireless phone and service plan
2) PC, software and accessories
3) Stereo, CD player and accessories
4) DVD player
5) Video game system or accessories
6) Digital camera


No Brasil tamb�m foi notado o fato de que o celular foi o presente de Natal que mais foi comprado.

terça-feira, janeiro 13, 2004

Bot�o de P�nico

Aqui est� um servi�o que tem tudo para ultrapassar outros servi�os dispon�veis. Principalmente nas grandes cidades como Rio e S�o Paulo.
Se o celular puder ser usado para ajudar o cidad�o a conviver ou sobreviver � viol�ncia, ele ser� usado com certeza. Vejam parte da mate�ria veiculada na Gazeta mercantil.

"2004 tem todos os motivos para demonstrar rea��o e superar 2003 em iniciativas e gastos, o diretor da HP elege os servi�os de localiza��o, na sigla em ingl�s LBS (location basic services), como a maior vedete da pr�xima temporada.
O bot�o de p�nico ser� uma grande atra��o. Trata-se do uso do telefone celular para seguran�a do cidad�o, assunto que j� despertou o interesse das operadoras e vem sendo objeto de muita pesquisa. No caso de um assalto, por exemplo, a v�tima apertaria o bot�o do p�nico e a delegacia mais pr�xima receberia o alerta acompanhado da localiza��o geogr�fica do cliente sob risco. Ao situ�-lo, a pol�cia teria v�rias alternativas para agir e rastrear o crime, baseando-se nos sinais que as esta��es radiobase emitem." (gazeta mercantil)

sexta-feira, janeiro 09, 2004

VoIP: Inevit�vel

Finally, 21st Century Phone Service
Este � uma reportagem especial da businessweek sobre voz sobre IP. � uma daquelas coisas que todo mundo sabe que vai acontecer, mas que neste caso, para as empresas de telefonia fixa, quanto mais demorar melhor...ou n�o.