terça-feira, março 30, 2004

mercado brasileiro de solu��es wireless est� acordando

Solu��es corporativas m�veis ganham aceita��o

Parece que finalmente estamos come�ando a ver novidades e um novo mercado est� surgindo no Brasil. Esta not�cia tr�s boas novas.
Algumas empresas no Brasil j� est�o comercializando solu��es wireless para o mercado corporativo. S�o dados tr�s exemplos de como isso vem acontecendo: A Votorantim, usando a solu��o da Vivo, A Gol, usando Ipacs, bluetooth e wi-fi e a S�o Paulo Transportes (SPTrans) usando GPRS e GPS.
Todas as solu��es foram integradas e desenvolvidas por empresas brasileiras voltadas para este mercado.

� sempre bom saber do que est� sendo feito.

quinta-feira, março 11, 2004

Os elefantes começam a dançar

Deutsche Telekom considers VOIP services

Começa assim, com uma declaração de que "estamos considerando..." o que será inevitável. Mas já é um começo. Estou falando da declaração da operadora Alemã "Deutsche Telekom AG" de de telefonia fixa, sobre seus planos para serviços de Voz sobre IP.

A estratégia inicial é lançar um "Internet Telephony Service", leia-se Voz sobre IP, como valor agregado aos serviços de telefonia já prestado pela operadora. Já é um começo.

Enquanto isso as empresas vão aos poucos descobrindo que se aumentarem um pouco mais sua banda de Internet e comprarem alguns equipamentos disponíveis no mercado, já podem usar telefone sem pagar os altos cutos de DDD por exemplo.

Empresas brasileiras como a Andrade Gutierrez já descobriam isso e já estão tendo o retorno nos investimentos feitos. Essas informações foram reveladas numa matéria da edição 216 da revista infoexame

Qual será o futuro do futuro (WiMax)

Wi-Fi's big brother


Mal a nova tecnologia chamada de WiMax aparece já se discute qual será o seu futuro. Neste artigo da The Economist o autor faz algumas considerações sobre o que é verdade ou mentira sobre WiMax.

O fato é que Intel, Nokia e ATT estão por trás de muito investimento que está sendo feito atualmente. Se você notar verá que os três são: um fabricante de chips ( natural), um fabricante de celular (?) e uma operadora de telefonia fixa que acabou de vender sua área de celular (?). Por que isso?

Acontece que WiMax, hoje, ainda é uma tecnologia de telefonia fixa. Ainda não existem chips WiMax para serem usados em dispositivos móveis ou em laptops. A Intel quer lançar chip WiMax para laptops somente em 2006-2007, quando já existirão padrões definidos. Sean Maloney, da Intel diz que WiMax will put ?the next 5 billion users? on the internet .

Na inglaterra a BT Telecom está testando a nova tecnologia em áreas rurais. Outra possível aplicação é justamente poder fornecer a "ultima milha" em locais onde não chegam os cabos telefônicos.

As operadoras fixa estão interessadas porque sobre WiMax é possível trafegar não apenas dados (Internet) mas também VoIP (Voz sob IP). Seria possível termos telefones WiMax. O uso aqui seria o de unir dois pontos fixos com uma tecnologia wireless no meio. Permitiria cobrir uma área muito maior com um custo bem mais reduzido para as operadoras.

Bom, mas esse papo todo é de tecnologia, a verdade é que existem muitos outros interesses que vão guiar qual a tecnlogia wireless que será realmente massificadora do mundo digital.

sexta-feira, março 05, 2004

o limbo do wi-fi

Before Wi-Fi Can Go Mainstream

Voltando um pouco alguns posts atrás, eu falava sobre um special report da Businessweek sobre wi-fi. Num dos artigos comenta-se o que ainda será preciso superar nos EUA para que wi-fi se torne uma tecnologia massificada como é, por exemplo, o telefone celular. É interessante acompanhar estes desdobramentos para que possamos aprender com os erros e fazer as correções necessárias no mercado brasileiro.

Uma das dificuldades na implementação e uso da tecnologia reside no fato de que a abrangência de um hotspot é limitada. Wi-fi não é ubíquo como gostaríamos. Isso gera uma série de problemas quando pensamos na mobilidade do usuário. Cada vez que ele muda de hotspot se defronta com diferentes formas de autenticação, diferentes configurações de softwares, ajustes em firewall, etc. No final das contas acaba sendo tão complicado que o usuário pode desistir, como fez com tantas outras tecnologias difícieis de usar.

A segurança ainda é um fator preocupante neste tecnologia, especialmente para uso corporativo. Se formos olhar para o mercado incial onde está sendo vendido wi-fi veremos que os primeiros usuários são executivos em viagens, ou seja, justamente um usuário que precisa de segurança nas suas conexões. A faixa de frequência utilizada pelas redes wi-fi não são regulamentadas pelos orgãos competentes, nem lá nos EUA, nem aqui no Brasil. Isso significa que qualquer um pode entrar nessa faixa. Além disso existe o que se chama de "garbage bands", que são as interferências possiveis de acontecer, provenientes de um microondas, por exemplo.

A velocidade, que hipotéticamente pode chegar a 11 Mb, na prática depende da largura de banda na qual o hotspot está conectado. Se o hotspot está conectado numa conexão ADSL de 300k, todos os acessos daquele hotspot estarão limitados à mesma velocidade. É fácil perceber que esta velocidade irá variar muito de hotspot para hotspot. Nenhum problema se o objetivo é navegar em páginas web ou ler e-mails, mas quando falamos de transmissão de arquivos, voz e vídeo, é preciso reconsiderar a velocidade disponível.

Por outro lado existe um mercado em crescimento relacionado com produtos wi-fi enable voltados para consumo caseiro. São eletro eletrônicos que já trazem embutido conexões e chips wi-fi. Ainda é um produto destinado aos heavy-user de tecnologia.

Enfim, me arrisco a dizer que dependendo de como o mercado provedor de serviços wi-fi (provedores, fabricantes de devices e laptops, operadoras de telecom, fabricantes de antenas, etc) se movimentar e a que velocidade, existe uma possibilidade que o uso de wi-fi em grandes áreas metropolitanas seja substituido por outras tecnologias como WiMax, que irão pegar carona na necessidade despertada e levar adianteira nas questões que o Wi-Fi não conseguiu resolver.

Não será estranho nem a primeira vez que isso acontece, que uma tecnlogia como wi-fi, acabe tendo seu uso reorientado pelo mercado consumidor. O que foi pensando para ser usado em na rua e em aeroportos pode acabar sendo usado intensivamente in-doors, ou seja, dentro de casa. Fica aqui o registro . Ainda tem muita coisa para acontecer nos próximos 2-3 anos. A convergência de tecnologias redes wireless deve se intensificar e novas padrões poderão surgir. No próximo post sobre este special report pretendo comentar justamente sobre quais são as possibilidades de futuro.

quinta-feira, março 04, 2004

wi-fi roaming

Mobile-phone firms plan common Wi-Fi standard
Já que estamos falando de alianças estratégicas, eu não poderia deixar de comentar esta. No Canadá, 4 operadoreas de telecom ( celular) em criar juntas uma rede nacional de "hotspots" wireless. O objetivo é permitir ou criar o roaming entre diferentes provedores de acesso wi-fi.

Eu já comentei aqui no blog sobre isso, ou seja, a necessidade de alianças para a criação de redes wi-fi compartilhadas, com o mesmo processo de login, mais segurança para o usuário. As empresas se comprometeram a aumentar lançar 500 hotspots até o final do próximo ano.

Com este exemplo do Canadá me parece que isso será inevitável para o Brasil, ainda mais considerando nossas distáncias. Por enquanto o que estamos vendo no nosso país, ? o lançamento de hotspot por cada operadora, de forma independente. Isso só funciona se ficarmos com hotspot em aeroporto e hotel.

Se quiserem que o mercado se tome proporções maiores e tenha ganhos de escala, alguém vai ter que sentar na mesa e convidar outros a fazerem o mesmo para negociar estas alianças. Vamos ver quando isso ir? acontecer.

mobile banking for real

Telecoms Carriers Launch New Communication-banking Convergence Service

Agora � pra valer. Mas n�o se anime muito isso � na Korea. No dia 02 de mar�o foi lan�ado um novo servi�o de mobile banking na korea. A novidade � que este servi�o � fruto de uma alian�a entre 12 dos maiores bancos comerciais do pais e v�rias operadoras de telecom, entre elas a SK Telecom.

O novo servi�o permite, n�o somente, pagar contas com tamb�m depositar e sacar dinheiro de cash dispensers e ATM�s.

Mais um case da Korea mostrando que se quisermos realmente conversar sobre mobile banking temos que abandonar as iniciativas isoladas e montar uma rede mobile entre bancos e operadoras, da mesma forma que funciona a rede de "banco 24horas". Todo mundo est� na rede, todo mundo ganha, todo mundo paga a conta (quer dizer, o cliente paga a conta mais barato).

Quanto tempo vai demorar para vermos algo assim no Brasil?