quarta-feira, novembro 17, 2004

Cities find Wi-Fi future

Ainda pegando carona no artigo do IDG que citei no �ltimo post, gostaria de comentar sobre este artigo da CNN sobre o crescimento de cidades inteiras tendo acesso a Internet por wi-fi.

Aqui e ali v�o surgindo, principalmente nos EUA, governos locais que est�o provendo acesso a Internet de forma mais barata para seus cidad�os.

A pergunta �: isso faria sentido no Brasil? Talvez a resposta a esta pergunta faria mais sentido no meu outro blog sobre inclus�o digital ;), mas deu vontade de respond�-la aqui.

O governo brasileiro recentemente anunciou um programa chamado "pc conectado" onde pretende oferecer computador de baixo custo para popula��o de baixa renda. O programa ainda n�o saiu do papel e o dinheiro ainda � muito pouco para atender a necessidade que � grande.

confesso que olho com olhos desconfiados esse tipo de programa, mas fiquei pensando na combina��o de PC conectado + wireless. Talvez assim ter�amos realmente acesso a Internet para quem n�o pode pagar.

Certamente ainda temos um longo caminho para percorrer at� que tenhamos cidades brasileiras inteiras com wi-fi. Pois no momento, tem t�o pouca gente com computador que, se isso acontecesse, a pergunta seria: acesso para quem cara-p�lida?

at�

romulo

TIME: Wireless Society

Essa passou e nem fiquei sabendo, mas tenho que registrar aqui. A revista time dedicou uma materia de capa chamada "the wireless society" com v�rios artigos sobre o uso, principalmente da tecnologia wireless.

Para ser justo, eu fiquei sabendo dessa capa lendo uma outra mat�ria chamada "Pare o mundo que eu quero descer" que saiu na IDG Now. A mat�ria � mais informativa do que anal�tica, mas fala de que j� est�o surgindo iniciativas de cidades interiras ser tornando "sem fio". Nesta mat�ria tem v�rias cita��es de cidades ao redor do mundo com tecnologia wireless.

sexta-feira, outubro 22, 2004

Google � a empresa que mais cresce nos EUA

Esta not�cia n�o � sobre wireless diretamente mas quero fazer um coment�rio sobre ela. Primeiro vejam os detalhes:

Segundo o levantamento realizado pela companhia Deloitte & Touche, a receita do Google saltou de US$ 220 mil em 1999 para US$ 961,8 milh�es no ano passado, um crescimento de incr�veis 437.000%

S�o n�meros fabulosos para qualquer empresa em qualquer �poca da hist�ria ( acho ). Logo, logo v�o aparecer os livros de managament, com uma nova teoria de ter sucesso nos neg�cios baseada no sucesso do google. A hist�ria se repete, algu�m ganham dinheiro fazendo a coisa certa e outros ganham dinheiro contando para outros qual foi a coisa que deu certo.

Eu n�o vou escrever um livro sobre o Google, mas vou dar a minha dica de como se chega at� este n�mero. Antes, preciso dizer que como internauta sou f� da Marca google e utilizo v�rios dos servi�os oferecidos por esta empresa. Estou escrevendo este post no "blog this" do "blogger" que s�o do Google. Utilizo o "gmail" e o "google desktop" para organizar meus e-mails e para encontrar coisas no meu computador. Encontro not�cias para colocar neste blog usando o "google alert" e a minha experi�ncia de navega��o de de busca por informa��es na web fica mais f�cil porque utilizo o "google toolbar".

Todos os servi�os s�o excelentes, f�ceis de usar e realmente �teis para minha vida on-line. O conjunto deles por se s� j� s�o respons�veis por boa parte deste fenomenal crescimento da receita. Mas acredito que existe algo no google que o difere das empresas digitais at� o momento. Se eu fosse dar um nome para isso eu chamaria de Marketing invis�vel ou Marketing silencioso ( os nomes nao s�o nada originais).

A diferen�a est� na forma como o Google faz dinheiro. Uma nova forma de fazer publicidade dentro dos seus servi�os. como assim? Uma das teclas mais batidas neste blog � o que tenho dito sobre a invas�o que os consumidores modernos enfrentam em sua privacidade de forma cada vez mais brutal na era digital. Antes eram apenas os banners e pop-ups, mas agora o marketing intrusivo est� se espalhando por todos os cantos da vida digital que levamos. A publicidade n�o muda a forma desde da inven��o do marketing de massa na d�cada de 50 do s�c. passado. Recentemente escrevi aqui no blog que os celulares ser�o a pr�xima fronteira digital a ser invadida pelo marketing mal-educado e intrusivo das empresas. Em breve teremos propaganda lindas, com som e imagem na tela do celular, sem que tenhamos pedido para que receber a informa��o. O Google rejeita esta forma de fazer propaganda e desde seu in�cio tem sido pioneiro numa nova forma de usar o espa�o de seus servi�os para oferecer e apresentar novos produtos.

Em primeiro lugar eles n�o usam banner em lugar algum do seu site de busca. Tamb�m n�o usam banner em lugar algum do seu servi�o de e-mail gratuito e retiraram do blogger o banner que ficava no topo da p�gina el lan�aram o o "blogger adsense". Um servi�o de propaganda onde voc� autoriza a publicidade em seu blogger, mas ganha por isso. O que ele usa � algo que eu chamo de Marketing contextual ( j� abandonei os nomes que sugeri acima). Usando apenas textos ele apresentam links e informa��es que tenham alguma rela��o com o contexto da busca, do e-mail, ou do assunto do blog que voc� est� publicando. Para isso ele utiliza todo o poder do algor�timo da sua m�quina de busca para fazer estas correla��es o mais preciso poss�vel.

N�o � que eles acertam sempre. Ja li cr�ticas a essa ferramenta onde o articulista mostrava a imagem de uma not�cia dizendo que o governo americano tinha s�rias resist�ncias � presen�a de farm�cias on-line devido os perigos envolvidos na venda de alguns medicamentos e, ao lado da not�cia, o google apresentava links para v�rias drograrias on-line. Ou seja, seu algor�timo n�o estava preparado para saber que, se uma informa��o vai contra um determinado produto, n�o � boa pol�tica apresentar justamente aquele produto para o leitor da informa��o. Para a m�quina existia uma forte correla��o entre a not�cia, que provavelmente continha v�rias vezes o nome "farm�cia on-line" e os anunciantes de produtos com o mesmo nome da informa��o. Tamb�m existem cr�ticas ao e-mail gratuito do Google, o gmail, afirmando que para apresentar an�ncios correlacionados com o e-mail que voce est� lendo, a empresa precisa invadir sua caixa postal eletr�nica, ainda que sua indentidade continue an�nima. Conclus�o: N�o existe perfei��o ainda.

Entretanto, a forma como o google apresenta a propaganda, ou seja, sem banner, sem luzes piscando, sem pop-ups indesej�veis, sem nenhum layout mais destacado a n�o ser a posi��o em que aparece na tela, � algo novo, que procura respeitar os usu�rios e procura criar um ambiente de uso menos intrusivo, sujo, polu�do. Al�m disso a propaganda apresentada � pr�xima, tem rela��o com o assunto que voc� est� manipulando ou est� interessado. Quando isso acontece � como se tiv�ssemos voltado no tempo, at� o in�cio da propaganda onde seu objetivo era nos avisar que algo bom, �til e importante para a vida tinha chegado ao mercado.

N�o temos acesso aos resultados dessa forma de veicular an�ncios, mas o crescimento do faturamento anunciado hoje, parece indicar, pelo menos para mim, que os anunciantes est�o satisfeitos com o retorno obtido com suas a��es atrav�s dos produtos google. Resta saber, agora que o financeiro est� dando certo, que o mercado copie esse marketing do google. O mundo ficaria menos polu�do de imagens, sons e textos sobre coisas que n�o nos interessa, nunca pedimos para ser informados da sua exist�ncia, jamais compraremos e, o pior, coisas das quais n�o temos a menor necessidade.

at�,
romulo

terça-feira, outubro 19, 2004

A publicidade vai conquistar a telinha

A publicidade est� chegando na tela dos celulares. Este artigo da revista Teletime conta um pouco sobre isso e mostra o potencial do canal.

Eu repito o que est� cada dia mais claro para mim. O grande desafio do marketing daqui em diante � saber fazer marketing sem invadir a privacidade do cliente, sem fazer um marketing intrusivo.

� medida em que a propaganda chega ao canal mais pessoal at� agora, como � o caso do celular, ela pode fazer algo extremamente focado, �til e relevante e ao mesmo tempo pode desagradar completamente o consumidor.

A TV � m�dia de massa, na internet j� � possivel acompanhar o uso de um computador mesmo que o usu�rio n�o seja identificado, mas ainda assim pode ser que o mesmo computador seja usado por duas ou tr�s pessoas. Mas com o celular � diferente. Cada um tem o seu. O que for enviado para meu n�mero ser� visto por mim.

A falta de vis�o de marketing de relacionamento das operadoras impediu que elas tivessem um cadastro mais rico dos seus usu�rios. O que ela sabe sobre cada um dos donos dos celulares? O que ela sabe sobre gostos, estilo de vida, prefer�ncias? Nada ou quase nada. Por isso na hora de lan�ar um novo produto s� sobra a idade como vari�vel de perfil do cliente.

Chegou a hora do marketing individualizado. Ou ser� algo muito �til ou ser� desastre para n�s consumidores. Infelizmente o hist�rico da propaganda at� aqui n�o nos anima muito. Eles s�o viciados no marketing de massa.

at�,
romulo

quarta-feira, outubro 13, 2004

Caiu na boca do povo

Eu nao poderia deixar de colocar a capa da veja da semana passada aqui no Blog. Saiu na veja � porque a coisa j� est� na boca do povo. Falando s�rio, esta mat�ria ilustra bem a penetra��o e o grau de influ�ncia que as tecnologias wireless j� est�o tomando dentro do cotidiano das pessoas.
at�,
romulo


capa da veja de 06 de outubro de 2004

segunda-feira, outubro 11, 2004

O google torna-se mobile

O Google, famoso servi�o de procura da Internet, agora alastra seus servi�os para celular e PDA�s. Atrav�s de SMS do celular j� � poss�vel nos EUA realizar a busca de diversas informa��es usando a intelig�ncia do google.
Na lista das informa��es dispon�veis para busca est�o:

1. Endere�os comercias. Voc� digita o produto e um CEP e recebe a lista de empresas naquele CEP

2. Endere�os residenciais. Voc� digita o nome e a cidade e recebe o endere�o e telefone solicitado

3. Pre�o de produtos. Voc� digita o nome do produto e recebe os melhores pre�os daquele produto no mercado.

4. Defini��es. Voc� digita uma palavra e recebe sua defini��o e significado

5. Pesos e medidas. Voce digita um valor e recebe a o peso ou medida em outra m�trica.

Por enquanto o servi�o � apenas nos EUA. Mas j� d� para dar uma id�ia do que � poss�vel fazer por aqui. De imediato dois servi�os aparecem na nossa lembran�a. As informa��es de CEP dos Correios e a lista telef�nica das empresas de telefonias.

� f�cil imaginar como a combina��o desses servi�os podem trazer novidades por aqui.

at�,
romulo


Tela do servi�o de busca do Google no Celular usando sms

segunda-feira, outubro 04, 2004

crian�as � vista, quer dizer no mapa

Amigos,
Encontrei mais um servi�o que utiliza a possibilidade de saber a localiza��o de um celular. O servi�o chamado "Kidsok" foi feito para os pais preocupados com seus filhos. Atrav�s do celular os pais acionam o servi�o e recebem na tela do seu celular um mapa mostrando a localiza��o do seu filho num raio de at� 1 km.

A possibilidade de localizar um outro celular vai criar uma s�rie de novos servi�os como esse. O que est� acontecendo que � um janela de novos servi�os est� se abrindo, logo isso ser� commodity, quem chegar primeiro vai levar vantagem. � a hora de ser criativo.
at�.
Romulo


terça-feira, setembro 28, 2004

The case of mobile phones in Sitakund, Bangladesh

Aqui est� um artigo que faz tempo que estava tentando encontrar na internet. Uma avalia��o do uso de celulares em uma comunidade pobre.

Neste caso a comunidade � da �ndia e o artigo tenta apresentar algumas mudan�as que est�o acontecendo naquela comunidade.

O artigo n�o � ing�nuo e mostra tamb�m que as telecomunica��es est�o no controle de grandes grupos e nem sempre o acesso � tecnologia acontece como deveria.

Vale a pena dar uma lida.

quinta-feira, setembro 23, 2004

Celular com olfato!

O que voc�s acham de ter um celular que avisa voc� do seu pr�prio mau h�lito ou do bafo de cerveja em sua boca?

Parece incr�vel mas a Siemens est� tentando desenvolver exatamente isso. Eles v�o colocar um chip que mede menos de um mil�metro para detectar odores desagrad�veis. O que seriam odores "desagrad�veis" eu n�o sei, mas at� um "pum" vai poder ser sentido pelo tal do chip. E o que o telefone vai fazer?

Isso j� � outra hist�ria. A Siemens ainda n�o disse, mas imagine que voc� recebe um liga��o do seu pr�prio celular dizendo: "Alerta!, Alerta! afaste-se dela seu bafo est� muito forte". Um outro problema vai ser em alguns lugares onde o odor vai ser t�o generalizado que vai ter celular tocando o tempo todo. Experimenta pegar um �nibus lotado no fim do dia em qualquer lugar do pa�s.

Realmente, cada vez mais a fun��o de voz do celular vai ser cada vez mais secund�ria.

at�.
Romulo

quarta-feira, setembro 22, 2004

Mobile Marketing enfim!

Finalmente!Eu j� estava at� que esse blog nunca iria conseguir dar a not�cia de uma campanha de marketing usando tecnologia wireless, que nao fosse das pr�prias operadoras de Telecom.

At� agora s� falamos das possibilidades, mas nao tinha nenhum case. Isso acabou. A Procter & Gamble anunciou recentemente uma campanha de marketing nacional usando celulares e internet para sua linha de produtos de beleza chamada de "Herbal Essences" (Essencias Naturais?).

A campanha "Herbal Mobile" foi realizada pela m-qube que � uma empresa especialidade em Mobile Marketing sediada em Boston. Foi criado um clube dos interessados na linha de produtos. O cliente se cadastra na Internet e passa a ter acesso via celular a conte�do, imagens, ringtones, SMS etc. O Release da campanha diz que a PG quer fortalecer os la�os emocionais com seus consumidorese e provover a venda de produtos para cabelo.

Bom, n�o sei sei essa foi primeira campanha de marketing mobile feita por uma rede de varejo como a PG, mas � a primeira que tenho conhecimento. At� hoje n�s s� temos visto as pr�prias operadoras promovendo seus pr�prios produtos e servi�os. A entrada de uma companhia como a PG no mundo mobile pode abrir a porta para que outras do mesmo porte come�em a pensar em campanhas criadas especialmente para o mundo mobile.

Embora este case seja bem "tradicional" na forma como pretende fazer marketing, ou seja, atrav�s de pr�mios, apelando para emo��o, brindes como papeis de parede etc, n�o resta a d�vida que � o in�cio da explora��o de um novo canal de marketing "beyond the Internet".

at�,

romulo


Home Page da "Herbal Essence", linha de produtos da Procter & Gamble, com destaque para o Herbal Mobile no canto inferior direito

segunda-feira, setembro 20, 2004

57 milhoes de celulares: e Da�

A Anatel anunciou que chegamos a casa dos 57 milh�es de celuares no Brasil. Estamos crescendo 1 milh�o de celular por m�s. O ano pode terminar com um total de 62,8 milh�es de celulares em opera��o.

O que estes n�meros indicam?

Bom, indicam v�rias coisas, mas se este crescimento continuar assim nos pr�ximos anos come�a a aparecer no radar algumas possibilidades reais de se utilizar o celular como instrumento de inclus�o social. Por que?

Primeiro porque celular tem maior penetra��o nas classes C,D e E do que Internet, restrita �s classes A e B. Ele � mais barato e da� seu crescimento em larga escala.

Segundo porque al�m de estar se tornado massificado muito rapidamente, tamb�m est� crescendo o n�mero de servi�os e utilidades contidas em um aparelho de celular. Eles est�o se tornando mais sofisticados e multi-funcionais.

Embora ainda n�o esteja sendo explorados, varios servi�os p�blicos j� podiam estar dispon�veis atrav�s do celular. Pense nos servi�os que a Caixa Econ�mica poderia j� disponibilizar via celular e voc� ter� uma id�ia do que estou falando.

Al�m disso, muitos trabalhadores aut�nomos j� utilizam o celular como "escrit�rio ambulante". S�o bombeiros hidr�ulicos, chaveiros, pintores etc que podem ser encontrados e contratados por causa do celular. Essa massa de trabalhadores ja come�a a se organizar e algumas pesquisas j� come�am a ser feitas no sentido de quantificar o potencial do uso do celular como a que est� sendo conduzida pelo Economista Andr� Urani chamada "Expans�o da telefonia celular e redu��o da pobreza no Brasil".

Mas n�o apenas os trabalhadores aut�nomos podem se beneficiar deste crescimento. Tamb�m empresas que t�m como p�blico a camada de baixa renda da popula��o. O celular � um canal individual de distribui��o de produtos e servi�os, embora atualmente seja usado prioritariamente para o servi�o de voz.

Em todo caso, muita "�gua ainda vai rolar debaixo da ponte". A maioria dos celulares � de modelos simples, que n�o suportam aplicativos no pr�prio aparelho. A base ainda precisa ser renovada. O uso do celular, apesar da for�a das operadoras, ainda tem que passa por uma mudan�a cultural. Por enquanto somente os jovens usam celular para outras coisas al�m de falar.

Mas isso vai mudar e quem desconsiderar isso vai perder o bonde. Dessa vez perde mesmo.

at�.
romulo

sábado, setembro 18, 2004

RFID tags: The people say no

Privacidade parece ser um tema com o qual o Marketing ter� que lidar muito bem pelas pr�ximas d�cadas.

No artigo que est� que d� o t�tulo deste post fala-se da rea��o das pessoas ao uso dos Chips de RFID sob a pele humana. Parece coisa de fic��o cient�fica, mas infelizmente (eu acho) n�o �. J� existe gente achando que o implante do chip de RFID pode ser �til em alguns casos como em pris�es ou at� mesmo para combater os sequestros de pessoas na am�rica latina.

O fato � que j� existe um resort na Espanha chamado Baja Beach Club que j� utiliza o chip em seus clientes VIPs. Veja bem que � para os clientes vips. Com o chip implantado sobre a pele eles n�o precisam utilizar o cart�o de cr�dito tudo j� � descontado do chip! E tem mais. Os clientes v�o pagar 125 Euros para fazer o implante. Durma com essa.

Sem d�vida esse � um dos pontos com os quais os marketeiros v�o ter que refletir, ou seja, qual � o limite entre conhecer o cliente e invadir sua privacidade. Isso est� cada vez mais dif�cil de saber e a tecnologia torna essa barreira cada vez mais fr�gil de ser ultrapassada. Veja a foto abaixo.



cliente de um resort na espanha recebendo o implante do chip RFID sob a pele para ter atendimento VIP.

sexta-feira, setembro 10, 2004


Esse � o Romulo!

terça-feira, setembro 07, 2004

Telstra to offer VoIP to homes in 2005 -

Eu gosto de acompanhar a Telstra, companhia australiana, devido a sua semelhan�a com nossa BrasilTelecom.
J� devo ter falando dela aqui. Nao lembro. Mas a Telstra � o que a BrT quer ser quando crescer, ou seja, uma empresa de solu��es completas de telecom. A Telstra tem telefonia fixa, m�vel, Internet, parcerias com TV a cabo etc.

Essa not�cia nos informa que ela j� ir� oferecer VoIP em 2005. BrT acorda!

at�

Conhecimento: construindo pontes entre neg�cios e a sociedade

Nas �ltimas semanas enquanto o mundo dos neg�cios continuava a todo vapor, quebrando barreiras entre a comunica��o entre as pessoas atrav�s de novas tecnologias; enquanto o mundo se tornava mais sem fio, outros muros e barreiras estavam sendo construindo pelos pr�prios homens na sociedade em que vivemos.

Em S�o Paulo moradores de rua s�o covardemente assassinados por pessoas que n�o suportam a conviv�ncia com o pobre e o miser�vel. Mais recentemente, dezenas de crian�as foram mortas por terroristas na R�ssia. � um retrato pavoroso do tipo de muros e separa��es que est�o sendo criadas dentro das sociedades modernas.

O que tudo isso tem a ver com wireless?

O artigo que est� no link do t�tulo desse post, de forma brilhante mostra que se o mundo dos neg�cios n�o construir uma ponte com a sociedade ele vai estar contribuindo, pela omiss�o, para que separatistas, terroristas, racistas encontrem cada vez mais desculpas ao trucidar os outros. Parte da explica��o dessa atrocidades acontece pela enorme dist�ncia social entre grupos que pode ser vista dentro da sociedade moderna. Claro que nada justifica a barb�rie, mas o ponto � que a tecnologia se usada conscientetemente pode contribuir para diminuir essas diferentas. � sobre isso que o artigo do link do t�tulo desse post comenta.

Na Mal�sia, segundo o artigo, a tecnologia wireless est� sendo usada para integrar a socieade e n�o para torn�-la cada vez mais desigual. Na verdade o artigo convoca a todos para aconte�a uma mudan�a de princ�pios que ele chama de "people relevance". Quer um exemplo do que seria isso? veja o que o artigo diz:

"It would help if we moved away from a quantitative measure of success, to a qualitative one ? for example, computer literacy not being determined by Internet penetration or PC ownership rates, but by the manner in which we use our computers. "

"In terms of business processes, e-commerce and m-commerce will become more effective in bringing products to consumers. However, systems developers now need to possess more than just technical integration concepts, and will have to understand social integration concepts as well. "

Integra��o com a sociedade e com a cultura. converg�ncia nao apenas de tecnologias, mas tamb�m com a cultura .

Interessante n�o? Pode parecer ing�nuo, mas se as coisas continuarem assim, a viol�ncia, o terrorismo, a falta de respeito pela vida humana v�o bater em nossa porta. E a�, pelo menos o medo, vai nos fazer repensar o uso que estamos fazendo da tecnologia.

at�.

quarta-feira, setembro 01, 2004

Portal Independente de Telecomunica��es ComUnidade WirelessBRASIL

Achei este site recentemente e parecer ser bem interessante. O que mais gostei � que se apresenta como uma portal independente de telecomunica��es. Diz assim na p�gina do portal:

"O objetivo deste Portal Independente � reunir num �nico espa�o virtual refer�ncias ao conte�do informativo, t�cnico e did�tico de sites, weblogs, home pages pessoais e grupos de discuss�o sobre telecomunica��es em geral, sem finalidade comercial, com o mais elevado esp�rito de divulga��o da informa��o e de compartilhamento do conhecimento."

Bom, que assim seja.

A ind�stria de seguros precisa de Wi-Fi

Esse artigo que saiu na IDG NOW comenta algo que j� falamos aqui talvez h� um ano atr�s. O uso de wi-fi para a ind�stria de seguros como op��o de tecnologia sem fios �s atuais tecnologias de celulares.

Aind�stria de seguros est� prontinha esperando investimentos e solu��es de wi-fi de profedores e outras empresas ligadas ao provimento de acesso a Wi-fi.

quarta-feira, agosto 25, 2004

A sigla VoIP vai ficar t�o conhecida quanto web e e-mail

Deu at� na veja

Revista Veja, 21/7/2004
Uma tecnologia conhecida pela sigla VoIP, que significa "voz sobre protocolo da internet", permite usar a rede mundial de computadores para intermediar conversas telef�nicas. Essa possibilidade est� sendo encarada pelos especialistas como uma esp�cie de segunda onda da internet. Pela VoIP, a voz humana � transformada em um arquivo digital compactado que circula pela rede de banda larga da mesma forma que as fotos digitais, os e-mails e os arquivos de m�sica em MP3. Por isso, seu custo � inferior ao da telefonia convencional, com sua pesada infra-estrutura f�sica de fios e cabos a�reos e subterr�neos. As empresas que gastam milh�es de reais por ano em contas de telefone j� come�am a aderir � nova tecnologia. De acordo com o Yankee Group, consultoria especializada no mundo digital, uma em cada quatro grandes companhias brasileiras j� usa o sistema VoIP para colocar seus funcion�rios em contato. Agora chegou a vez do consumidor comum. A Embratel, l�der do mercado brasileiro de liga��es de longa dist�ncia, anunciou na semana passada que at� setembro levar� a tecnologia VoIP para as resid�ncias de quatro grandes capitais brasileiras ? Rio de Janeiro, S�o Paulo, Bras�lia e Porto Alegre.

A experi�ncia de pa�ses como os Estados Unidos, onde a nova tecnologia j� est� dispon�vel h� algum tempo, mostra que a revolu��o da VoIP ser� mais lenta entre consumidores dom�sticos do que entre empresas, embora os usu�rios residenciais estejam cada vez mais sens�veis ao pre�o da conta de telefone. Nos Estados Unidos, boa parte da VoIP est� integrada � rede convencional de telefonia. Isso permite que uma chamada vinda da internet seja direcionada para um telefone convencional fixo ou para um celular. Com a nova tecnologia, os consumidores pagar�o at� 50% menos pelas liga��es de longa dist�ncia. Gigantes que fabricam equipamentos de �ltima gera��o na �rea, como Cisco, Avaya, Alcatel, Siemens e Nortel, sair�o lucrando, mas as empresas tradicionais de telefonia sobreviver�o. O novo mercado pode ser uma oportunidade de expandir seus pr�prios neg�cios. Diz o analista Jo�o Bustamante, da International Data Corporation (IDC): "As telef�nicas j� s�o fortes no mercado de banda larga e j� est�o se preparando para a VoIP, assim como para o mundo das conex�es sem fio".

Provedoras de TV preparam oferta de VoIP

Finalmente a converg�ncia de TV por assinatura com telefona de Voz sobre IP est� acontecendo no Brasil.

Eu j� venho falando disso a alguma tempo, mas parece que agora o mercado brasileiro vai ter a primeira experi�ncia.

Como consumidores a converg�ncia � bem vinda pois cria mais uma alternativa para a telefonia e nos tira do "pris�o" da �ltima milha das atuais empresas de telefonia fixa.

O Exemplo deve ser seguido por outras empresas do setor o que deve movimentar o mercado.

Inglaterra ter� televis�o por linha telef�nica de acesso r�pido � web

Acordo da BSky com a HomeChoice levar� programa��o a quem n�o tem TV a cabo

17/08 - 15h16
Fonte : Da reda��o


A companhia brit�nica de televis�o por assinatura BSkyB fechou um acordo com a empresa HomeChoice para oferecer canais esportivos e de filmes por meio de linhas telef�nicas de acesso r�pido � Internet.

O acordo, um dos primeiros grandes contratos do tipo para transmitir televis�o por meio de linhas telef�nicas, acontece em um momento no qual provedores de Internet como Wanadoo, da France Telecom, e BT preparam lan�amento de servi�os similares.

Conforme cresce o n�mero dos usu�rios de banda larga, os provedores Internet v�o ganhando import�ncia entre grandes empresas de m�dia e come�am a disputar mercado com emissoras de televis�o, sat�lite e cabo.

O acordo da BSkyB permite que programa��o paga chegue a clientes que n�o t�m servi�os de TV a cabo ou n�o querem instalar antenas parab�licas, informa a Reuters.

A HomeChoice oferece um pacote de assinatura para acesso � Internet, r�dio digital e 80 canais de TV. O servi�o foi relan�ado em maio com cerca de 3.500 assinantes.